quinta-feira, 30 de junho de 2011

Os 20 personagens mais legais de Samurai X


Hy, dudes! Como vão? Tudo dentro? Então; Samurai X é um dos meus animes/mangás favoritos. Acho que fica em segundo lugar empatando com Street Fighter II Victory (pois é) e só ficando atrás de Saint Seiya mesmo (Aquela merda!! É papo.).
Pra quem não sabe, Rurouni Kenshin (título original) foi um mangá de sucesso publicado em 1995 por Nobuhiro Watsuki, um famoso mangaká japonês. Que foi? Ah, você achou que ele fosse padeiro? He, he. Não, não, amigo. Ele é mangaká mesmo.
O mangá, ambientado no Japão feudal do século dezoito, conta a saga de Kenshin Himura, um ex-retalhador à serviço dos monarquistas que se redime e faz o juramento de nunca mais matar ninguém. A partir de então, o ruivo tampinha vira andarilho (leia: Mendigo vagabundo e pedante.), passando a usar uma espada de lâmina invertida para proteger seus amigos, se metendo em altas aventuras e enfrentando vilões da pesada! (Porra, narrador da Sessão da Tarde!! Esse blog é meu!!)
A obra engloba ação, aventura, humor e fatos históricos reais. Ganhou um anime rapidinho que fez tanto sucesso quanto. Samurai X narra com bastante fidelidade e riqueza de detalhes alguns fatos históricos que ocorreram naquela época, inclusive inserindo alguns personagens que realmente existiram, sem deixar de lado a fantasia, claro.
Pois hoje apresento aqui não os dez, mas os VINTE (Sou guloso. Ui!) personagens mais fodôncios do anime! Na minha opinião, claro. Ou seja, se sinta livre para discondar e balança a cabeça pra mim negativamente fazendo “tsc, tsc”. Aliás, é o que você fará, pois ninguém concorda com lista nehuma. Listas foram feitas para serem questionadas e criticadas. Eu mesmo posso não concordar com essa aqui que eu mesmo fiz amanhã quando acordar (cinco horas da tarde, com ajuda dos bombeiros).
Agora CHEGA desse papo todo e vamos ao que interessa, chê!!

20° lugar: Misao


Pirralhinha membro na Oniwabanshuu (mais por insistência do que por maioria de votos), Misao apareceu na história quando Nobuhiro Watsuki achou que sua obra estava ficando sombria demais, pois foi no momento em que Kenshin se digiria solitáriamente para Kyoto para enfrentar Shishio sem o alívio cômico de Kaoru e Yahiko. Misao foi treinada por Hannya nas artes marciais, e é platônicamente apaixonada por Aoshi, doidinha para convencer o cara de que pedofilia pode ser uma coisa legal. Há suspeitas de que seja ancestral de qualquer otaku estérica ou de adolescentes retardadas fãs do Luan Santana.

19° lugar: Jin-E Udou


É um lunático dos infernos. O primeiro vilão da série realmente à altura de Kenshin (metaforicamente falando, claro) é, assim como o herói, um ex-retalhador do fim do shogunato. Watsuke construiu esse personagem com o intuito de que ele fosse o oposto do Kenshin: Um psicopada sádico e sedento por sangue que, com o fim da guerra, procura motivos para matar. Tem o “poder” de paralizar suas vítimas só com o olhar.
Jin-E acabou sequestrando Kaoru para despertar a fúria de Kenshin, fazendo assim com que o antigo retalhador despertasse dentro do andarilho e o enfrenta-se em um combate.
O visual deste personagem foi  inspirado no Gambit dos X-Men. Faz sentido.

18° lugar: Shogo Amakusa


Após a Saga de Kyoto, o anime nunca mais foi o mesmo. Isso porque tomou um rumo totalmente diferente do mangá, abandonando a excelente saga Jinchuu. Mas, apesar de menosprezada, essa fase da série tem seus méritos. A Saga dos Cristão é um deles. Shogo domina "apenas" a técnica Hiten Mitsurugi, a mesma do Kenshin. É um cristão renegado e rancoroso que quer se vingar do governo Meiji pelo sofrimento de seu povo. É tido como um messias por uma grande legião. Ancestral do Inri Cristo. Não é exatamente um cara ruim, mas age com base na ignorância, retalhando primeiro e perguntando depois. Deixa Kenshin cego por uns tempos, mas após ser derrotado por este, percebe que estava agindo de maneira errada e parte com seu povo para a Holanda, onde tentará dar uma boa vida à eles, cristanizar mais pessoas e manter as crianças longe da maconha. Holanda, como eu disse.

17° lugar: Usui – O Espada Cega


Conhecido como “O membro da Juppongatana que Shishio mais teme”, Usui é um personagem perverso e sem escrúpulos. Na época do Shogunato foi derrotado por Shishio que, não lembro por que caralhos o deixou viver, mas o cegou bonito. Quando ficou cego, Usui percebeu sua ultra-capacidade auditiva. Ancestral do Matt Murdock, só pode! Se une à Juppongatana, grupo de elite de assassinos de Shishio, com a condição de ter o direito de matá-lo assim que o chefão abrir uma brecha.
Usui teve seu fim nas mãos de Saitou. Se você só viu o anime, dê uma olhada no mangá que a morte dele é uber-violenta!
A inspiração para a aparencia do personagem é do Tao Paipai de Dragon Ball e seu traje é inspirado no Matariel, o nono anjo do Mangá Evangelion.

16° lugar: Anji – O Deus da Destruíção


Anji é um dos membros mais fortes da Juppongatana. Outrora um monje franzino e pacífico, teve seu templo incendiado com as crianças que cuidava dentro dele. Chocado com isso, Anji se torna um sujeito destruitivo e altamente anabolizado (ancestral do Ryu do Street Fighter), que carrega uma ideologia calcada na destruição do mundo para uma possível renovação do mesmo.
A história de Anji é tão trágica que faz com que o entendamos perfeitamente, mesmo sem lhe dar razão. Após lutar contra Sano, o bombadão reflete sobre sua vida e volta para o lado branco da força. Watsuki queria reaproveitar o personagem na Saga de Hokaido, que acabou não acontecendo.

15° lugar: Tomoe


Tomoe é uma grande peça-chave na história de Kenshin. Foi casada com ele no confuso final do Shogunato. É uma personagem introspectiva e de poucas palavras, mas bastante dócil.
Apesar de ter sido um casamento de fachada, os dois passaram a realmente se gostar. Do começo ao fim, este relacionamente foi marcado por tragédias. Antes de conhecê-la, Kenshin matou seu noivo, e depois de casados acabou matando a própria por acidente. Foi a partir daí que o então retalhador decidiu que iria tentar criar um futuro melhor sem matar absolutamente ninguém, usando sua espada apenas em posição de defesa.
O desenho de Tomoe foi inspirado em Rei Aianami, também de Evangelion.

14° lugar: Gein


Esse cidadão só aparece no mangá, pois pertence à saga da Justiça dos Homens/Jinchuu, exclusiva dos quadrinhos. Sujeito misterioso, sempre usando uma mascara para ocultar sua verdadeira identidade. Braço direito de Enishi, é descendente de uma antigas "raça" de artistas medievais que cria marionetes gigantes com restos de cadáveres para fins bélicos. E isso lá no século 18!! O que torna o personagem mais não-realista que o PCC no Domingo Legal.
Gein foi inspirado no serial killer da vida real Ed Gein, que matava e arrancava a pele de suas vítimas e confeccionava roupas com elas! E você achando a Cruela Cruel extrema, heim! (Bom, na verdade ela era mesmo)

13° lugar: Misanagi


Já essa daqui só aparece no anime e pertence à Saga dos Cavaleiros Negros/Clã Sanada, que acho a melhor saga exclusíva da versão animada junto com a saga dos Cristãos (se após a Saga de Kyoto só tivessem essas duas sagas no anime e nada daquelas outras bobagens, nossas vidas seriam melhores).
Misanagi é uma ninja. UMA NINJA! Líder do Clã Sanada, trai seu grupo e se une aos Cavaleiros Negros (Não esses que vocês estão pensando. Os do Samurai X mesmo) para juntos dominarem o mundo e tocarem o terror na porra toda. ÓÓÓ!!!
Na minha opinião, Misanagi é a personagem mais cuti cuti-xuxuzino-docinho de coco da história, mesmo sendo uma vadia egoísta e ordinária de vez em quando, mas quem liga pra isso, não é mesmo?
No final da saga, engata um affair com Mel Therz, um principezinho muito do seu afrescalhado.
                                                                        
12° lugar: Houji Sadojima – O Cenhecimento ilimitado


O braço direito de Shishio na Juppongatana, Houji não está na linha de frente nas batalhas, mas arquiteta todos os planos e é o cara de maior confiança de Shishio. Tem um papel de grande importância no final da Saga de Kyoto. Watsuki o criou por gostar muito da idéia de “o número 2 da organização”. Também gosto muito desse tipo de personagem.

Dotado de grande inteligência, Houji está sempre histérico, nervoso e odeia mulheres, o que nos faz pensar que ele morreu virgem, mesmo tendo uns quarenta anos. Talvez seja ancestal do Steve Carel em O Virgem de Quarenta Anos, embora eu não faça idéia de como essa galera consiga ter se reproduzido.

11° lugar: Hannya


Hannya é um ninja. UM NINJA! O membro mais forte da Oniwabanshuu depois de Aoshi, é um espião especializado em disfarces que desfigurou o próprio rosto de forma que isso facilitasse seu trabalho. Também tem uma uma técnica na qual aplica ilusão de ótica em seus inimigos, usando umas listras tatuadas em seus braços para fazê-los parecerem maiores e confundir o adversário.
Hannya treinou Misao nas artes marciais e morreu autruísticamente salvando seu mestre Aoshi.
Sugiro o mangá se você quer conhecer realmentre a essência do personagem, pois no anime tanto sua história quando seu rosto por trás da mascara foram ocultados. Aliás, essa saga toda da Oniwabanshuu ficou capenga no anime, aff!

10° lugar: Hajime Saitou


O típico personagem durão e de poucos amigos de anime. Saitou é o equivalente ao Hiei de Yu Yu Hakusho, ao Vegeta de DBZ e ao IKki de Cavaleiros, só pra citar uns mais famosos. É um dos personagens adaptados da vida real por Watasuki. Era capitão da 3ª divisão do Shisengumi na batalha do final do Shogunato. Após a porra toda, mudou de nome para Gorou Fugita e virou oficial da polícia, embora sempre quizesse lutar contra Kenshin, seu antigo inimigo na época da guerra.
Saitou tem a habilidade de fazer com que todos os seus adversários pareçam losers fracotões quando lutam contra ele, que nunca perde a pose de desdém e não larga o cigarro nem quando está lutando! Tem umas franginhas estranhas que geram a suspeita de que seja um ancestral distante e másculo do Cebolinha.

9° lugar: Yahiko


... De uma família de ex-samurais de Tokio, como ele adora ser chamado, não sei porque diabos. Yahiko perdeu seus pais prematuramente e passou a viver como trombadinha a mando de uma gangue que disse ao garoto que sua família tinha uma dívida eterna com eles. Tudo papo furado só pra abusarem do menino. Após um encontro com Kenshin e Kaoru, o bastardinho passou a viver com eles sendo discípulo da moça no dojo Kamiya. Kaoru treina o menino na maior boa vontade, mesmo este lhe avacalhando toda hora e não pagando mensalidade nenhuma. Por quê? Por quê? POR QUÊ? Sei lá, bicho.
O sonho de Yahiko é um dia ser um homem forte como Kenshim. Watsuki o criou para ser um sinal de esperança e pureza em sua obra.


8° lugar: Enishi Yukishiro


Esse deu trabalho, put a keep are you! O chefão da saga da Justiça dos Homens/Jinchuu originalmente era o irmão caçula de Tomoe. Viu sua maninha ser assassinada por Kenshin e deciciu vingar-se do errante, mas não antes de ter uma infância miserável na qual foi obrigado a comer restos mortais até de seres humanos para sobreviver (Hebe Camargo: “Baaarrbaro”)! Mas não tenham dó dele, crianças! Enishi é coisa ruim desde pivete, e matou uma família que o adotou por pura falta de sacanagem.
Após adulto, cria a Irmandade dos Seis, junto com mais cinco homens que, por um motivo ou outro, querem também se vingar de Kenshin. A intenção do rapaz é atingir o andarilho em seu ponto mais fraco: Kaoru.
Enishi é tão obcecado por sua vingança que tem alucinações com o “espírito” de sua irmã, e possui uma técnica de luta bizarra baseada no rancor que sente.



7° lugar: Sanosuke Sagara


O bom-vivant da história. Sano é folgado, caloteiro e meio burro. Boatos de que seja ancestral distante do Agostinho d'A Grande Família. E juro que só botei essa foto dele pelado na banheira porque foi a primeira que achei e tava com preguiça de procurar mais!
Se juntou ao grupo Sekihoutai aos sete anos. Eternamente rancoroso com o governo por ter exterminado injustamente seu grupo e seu líder Souzou Sagara, o rapaz vira lutador de aluguel. Abandona essa vida após conhecer Kenshin, Kaoru e Yahiko, passando a conviver com eles e ajudá-los em suas altas aventuras... (Ughh!!! O narrador da Sessão da Tarde tá me possuindo! Eu tô dizendo!!).
É o melhor amigo de Kenshin.

6° lugar: Kaoru


Ainda quero entender como caralhos essa moça consegue tocar um dojo com um aluno só! Mestra do estilo Kamiya Kashin, a donzela da história treina Yahiko e acolhe Kenshin em seu dojo, se apaixonando pelo rapaz. No fim do mangá, ambos tem um filho, embora eu não os consiga imaginar transando de jeito nenhum (e olha que eu sou terrível, menino!).
Kaoru e Kenshin tem uma química incrível e formam um dos casais mais adoráveis e queridos dos mangás, embora nunca tenham sido vistos se beijando. A cena em que o andarinho se despede da garota e parte para Kyoto é uma das mais emocionantes da dramaturgia universal, capaz de emocionar qualquer um.  Até mesmo eu se ainda fosse provido de sentimentos humanos...


5° lugar: Aoshi Shinomori


Outro que deu um trabalho dos diabos. Sujeito sério, introspectivo e vingativo. É mais fácil ver o Amaury Junior entrevistando pobre do que ver Aoshi sorrindo. O grande amor de Misao e líder da Oniwabanshuu andou fazendo algumas besteiras e viu seus discipulos mais fiéis sendo mortos por Kanryo Takeda. A partir de então fica obcecado pela idéia de derrotar Kenshin para receber o título de “O mais forte” e honrar a morte de seus companheiros. Usa duas espadas médias (kodachis) em combate.
Se redime e passa para o lado de Kenshin no final da Saga de Kyoto.
Lá pro fim do anime tem umas cenas bem gays em que ensina Kenshin à meditar.

4° lugar: Seijuurou Hiko


O grande curinga e badass-mutherfucker da história. Hiko é mestre de Kenshin, o que automaticamente o torna o personagem mais forte de Samurai X. Por isso Nobuhiro Watsuki não pôde usá-lo muito no mangá, pra não ofuscar ninguém. Desculpaê!
Também é a a coisa mais próxima que Kenshin teve de uma figura paterna, pois foi quem o criou (à base de muita chinelada e ovo cru, imagino eu).
Hiko é um cara solitário, beberrão, arrogante e com uma auto-confiança absurda.
A capa dele foi baseada no personagem americano Spawn.
Deve ser ancestral de Jack Bauer, Axl Rose, Steve McQueen, Bruno Müller, e qualquer outro badass-mutherfucker que veio depois dele.

3° lugar: Soujirou Seta – O Espada Celestial


Vixi! Esse é doido. Não se deixe enganar por esta dócil aparência: Soujirou é o segundo membro mais forte da Juppongatana - atrás apenas de Shishio – e é um garoto perigosíssimo e totalmente desprovído de emoções. Quando criança, Soujirou vivia levando porrada de sua família adotiva, que ainda o escravizava. Depois de um tempo percebeu que, se escondesse suas emoções lá no fundo, não sentiria o sofrimento. Após um encontro com Shishio, matou friamente seus tutores. Daí pirou na batatinha de vez. 
O único sentimento do menino é o de diversão. Ancestral do Tonho da Lua? Não sei, mas seu semi-autismo o torna um adversário totalmente imprevisível. Claro que após travar uma batalha contra Kenshin o rapaz retoma seus sentimentos e segue seu rumo atrás de sua própria verdade. E percebo que estou dando spoilers demais...

2° lugar: Makoto Shishio


Eu considero o Shishio como um vilão definitivo. Ele possui todas as “qualidades” que um personagem precisa (algumas não necessáriamente) para isso: É um cara feio, elegante, cruel, megalomaníaco, inteligente, forte, tem personalidade, um bom background, um bom argumento, impõe respeito e mete medo.
Shishio foi o retalhador sucessor de Kenshin quando este decidiu virar um andarilho paz-e-amor. Mas no final da guerra, os monarquistas temeram que o vilão abrisse a boca sobre os podres do governo e decidiram se livrar dele, o nocauteando na crocodilagem e ateando fogo em seu corpo. Milagrosamente o camarada sobreviveu, e decidiu virar um ditador com intenções hitlerianas de dominar o Japão.
O tirano tem seu corpo coberto por bandagens por ter 90% do corpo queimado, e não há explicações médicas para que ainda esteja esteja vivo, o que o torna um ancestral de Keith Richards. Um ancestral do mal, claro, já que Richards é um santo.
A batalha contra Kenshin é a mais épica de todas, na qual Shishio entra em auto-combustão por não poder lutar por mais de 15 minutos devido a alta temperatura de seu corpo (ele não transpira), e vai para o inferno junto com Houji e sua amada Yumi.

1° lugar: Kenshin Himura


E falou o homem mais previsível de todos os tempos. Mas é inevitável. Kenshin é um protagonista de histórias de ação atípico: Não tem pose de herói, não é politicamente incorreto (o que virou moda nos “mocinhos” de uns tempos pra cá), é pequeno, franzino e sereno. Fala sério: Se te recomendassem Samurai X e dissessem que o personagem principal é um japonês ruivo, delicado e nanico com uma cicatriz enorme na cara e que, mesmo sendo samurai, não mata nem uma mosca, você se interesaria em ver/ler? QUÊ?? SE INTERESSARIA??? Porra meu, assim você atrapalha meu raciocínio!! Deixa de ser chato!!!
O fato é que o ex-retalhador é um dos personagens mais carismáticos de todos os tempos, sem exageros. Kenshin teve uma origem sofrida: Criança pobre e orfã que foi vendida à mercadores de escravos ainda pequeno e viu as pessoas que o criaram serem brutalmente assassinadas, não tendo outra escolha senão seguir o caminho das lutas e guerras. Perdeu o grande amor de sua vida da maneira mais cruel possível, mas nunca perdeu a esperança na humanidade. Himura é um sonhador, que acredita em uma filosofia utópica onde não seria necessário nenhum sacrifício humano para se resolver as coisas, mesmo em uma época violenta e hipócrita como a era Meiji. Ideologia essa que gera desprezo em outros espadachins, como Saitou e Shishio, mas admiração nos mais inocentes, como em Kaoru e principalmente Yahiko.
Kenshin também é um personagem que alterna momentos de humor, drama e ação maravilhosamente bem e sem parecer forçado, o que não é tão fácil assim em um personagem central.
Para construir o personagem, Watsuki se baseou em um retalhador real chamado Gensai Kawakami, que era igualmente baixinho, de aparência delicada e extremamente abilidoso com a espada.


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Bom, agora chega. CHEGA!! Eu bem que queria colocar a Megumi, o Okina, a Yumi, o Youtarou, a Kamatari (ancestral da Ariadna do Big Brother), mas não dá pra enfiar todo mundo, então assim se encerra este meu humilde top de personagens supimpas desse mangá/anime fodástico. E se você ainda não o leu nem assistiu, pare de ser estúpido e o adquira já!!


Então? gostou da lista?? Achou uma merda?? Comenta aí embaixo. Pode me xingar à vontade, mas pega leve com a minha mãe. Até a próxima!!

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Uma análise do album King For a Day... Fool For a Lifetime do Faith No More


O post que eu queria publicar esta semana não ficaria pronto a tempo por força de energia negativa maior (heim?), então tive que antecipar a postagem sobre o FNM pra agora, embora não exista motivo aparente nenhum para eu estar lhes explicando isso.Primeiro porque vocês que me lêem (cerca de cindo almas renegadas) não se importam, segundo porque vossas mercês jamais perceberiam minha falcatrua colossal de adiamento, antecipação e troca de postagens (cuma?) se eu não tivesse dito. Mas fiquem atentos que o próximo post vai ficar o “bicho”! É, isso foi uma dica.

Quem é mais próximo deste ser que vos escreve (cerca de cindo almas igualmente renegadas) sabe que sou um grande fã de rock n’ roll desde moleque. Tudo bem que sou uma besta jurássica que abomina e despreza qualquer coisa que seja nova – leia ano 2000 em diante – e que por algum motivo ainda se orgulha disso. Mas fora isso, sou bastante cabeça aberta e relativamente eclético. Com ratificação no ‘relativamente’.
Das inumeras bandas que sou fã, o Faith No More é minha favorita de todos os tempos. Então vou aqui fazer um review pessoal sobre um album fantástico lançado por eles em 1995.

Mas antes, é bom um um breve recapitula da história da banda para refrescar a memoria ou apresentar o grupo à amiga dona de casa. É rapidinho.

Então, o recapitula

As imagens neste post são apenas ilustrativas e não estão em ordem cronológica. Fique esperto!

Surgido no início dos anos oitenta, o Fenemê (apelidinho pelo qual a banda é idioticamente chamada pelos fãs brasileiros mais íntimos, o que inclui euzinho mesmo) teve diversas formações, incluindo Courtney “eu não matei meu marido” Love, que não chegou a gravar nada de oficial com a banda.
Com uma formação já um pouco mais estabilizada, mas não definitiva, o FNM lança seu primeiro album We Care a Lot. A banda alcançou seu auge com a entrada do genial vocalista Mike Patton – que eu considero o melhor de todos os tempos – e com o lançamento do album The Real Thing (O qual eu tenho o vinil, Yeahh!). Daí por diante o Faith passou a ser uma das bandas de rock mais influentes e respeitadas dos anos noventa. O son dos caras era uma salada só, misturando rock n’ roll, funk (não do tipo carioca), rap, piano clássico, country, bossa nova (sério. Depois falo mais sobre isso), e até mesmo death metal, tornando o estilo do quinteto inrotulável.

Eles vão juntos até ao banheiro! Intimidade é uma merda, mesmo.

Comparações bestas com o Red Hot Chili Peppers pareciam inevitáveis, tanto pelas misturebas musicais quanto pelo estilo jocoso dos integrantes.
A banda tem um histórico de amor com o Brasil, tendo tocado várias vezes em nossas terras. Chegou até mesmo a tocar aqui em Manaus em 1991. Isso mesmo!! Aqui nesse fim de mundo que é um matagal só sem civilização (né Restart?)!
Antes que vocês me perguntem (sei que iriam), eu não fui ao tal show. Por dois motivos:
1)    Eu ainda não residia em manaus na época, e sim na minha terra natal.
2)    Em 1991 eu ainda não conseguia nem limpar a própria bunda sem ajuda da minha mãe.
Mas estamos saindo do foco. Agora vamos fiiiiinalmete ao King for a Day.

Fiiiiinalmente, o King For a Day

A banda mais animada do planeta. A empolgação desses caras contagia qualquer um.

Em 1994 a banda, que já tinha esperimentado o apogeu da glória com os albuns The Real Thing e o magnânimo Angel Dust, estava passando por momentos meio conturbandos. O guitarrista Jim “senhor abóboras gigantes” Martin havia sido demitido POR FAX (que nem o Clodovil) por questões de diferenças “soc, tum, pof!” musicais. Foi um back para os fãs, pois o cara era tipo um ícone do grupo, e a banda, a partir de então, encontrou dificuldades para fixar um guitarrista em seu lugar.
Angel Dust, o ultimo disco lançado por eles até então, tinha sido um sucesso de crítica e público, e parecia impossível superá-lo.
Pra completar, o mundo do rock – e da música em geral, e do mundo em geral (o mundo do mundo?? Complexo.) – lamentava a misteriosa morte de Kurt “estupre-me, eu não sou o único” Coubain.
Os músicos já não estavam mais tão entrosados. Com os caras sob pressão, o clima no estúdio era dos piores. Mas mesmo desunido, o Faith decidiu entrar em estúdio para gravar seu quinto album. E é dele que vou falar agora, fiiiiinalmente! Dessa vez juro!

Fiiiiinalmente! Dessa vez juro!

Mike Patton chegando ao enterro de sua própria popularidade

King For a Day… Fool For a Lifetime saiu do forno (Termo ridículo! Não sei porque usei...) em março de 1995, tendo suas guitarras gravadas pelo guitarrista contratado Trey Spruance e sob supervisão de um novo produtor: Andy Wallace.
O album foi recebido com frieza de início. A banda já não era febre fazia um tempinho. A crítica meio que caiu em cima e parte do público foi alí na venda comprar cigarros e não voltou mais.
Pra se ter uma idéia, a turnê de divulgação que estavam fazendo pelo Brasil foi cancelada na metade!
A banda parecia não ter mais o mesmo gás de dantes. Conhecido pelas peraltices enlouquecidas e absurdas no palco– como tentar se enforcar com cabos e peidar no microfone e cheirá-lo em seguida (só pra citar algumas das menos piores) – Mike Patton estava mais comportadinho nos concertos.

O guarda-chuva é pra se proteger dos ovos e tomates. A bengala é pra enfiar em algum engraçadiho da platéia. Não necessáriamente na cara.

O album também consolidou de vez uma questionável fama que a banda já vinha carregando desde o seu primeiro album de ser a pioneira do estilo new metal, graças à mistura de hip hop e elementos eletrônicos com rock pesado em algumas músicas, embora pouco disso tenha sido ouvido neste lançamento.
Patton sempre odiou tal “honra” em sua banda, justamente por detestar a música de bandas como Korn e Limp Bizkit, as quais ele chama de “músicas para adolescentes idiotas de treze anos”, e que o surgimento de tais bandas “é culpa das mães desses músicos ruins”. Boca sujaaaannn!!
Na minha opinião, comparar o Faith à essas bandas realmente é exagero e absurdo. Nada contra o new/nu metal – até gosto bastante de alguns grupos – mas o Fenemê (eu TENHO que parar de ser piegas!), em termos musicais é infinitamente superior.

Querida, encolhi os marmanjos

Demorou algum tempo até que os fãs e a crítica passassem a reconhecer o valor e as qualidades do King For a Day.  Hoje o album é tido, com muita razão, como um pequeno clássico e como um dos melhores da discografia da banda. Demorou-se para as estranhas músicas do CD serem entendidas e apreciadas.
Embora fenomenal, não é um album perfeito. Esta alcunha pertence ao disco anterior, o aclamado Angel dust.
As músicas do King for a Day são mais cruas, menos trabalhadas (a maioria) e ainda mais anti-comerciais que as de seu antecessor.A maturidade dos músicos e a variedade de estilos – algo desde sempre característico da banda – estão mais presente do que nunca. Há uma oscilação enorme de musicas pesadas com outras lentas. O experimentalismo também fala alto aqui, o que é ótimo! Infelizmente o album carece um pouco de teclados, algo característico do son do grupo.O papo é que na época das gravações o tecladista Roddy Bottum estava passando muito tempo consolando sua amiga íntima Courtney “entrei no artigo de novo” Love pela perda recente de seu marido Kurt “eu idem” Coubain, o que o tornou relapso no estúdio. Eu deixaria a vadia prá lá, mas cada um é cada um.

Uma fase difícil, quando os caras não tinham grana nem pra se vestirem

Mas talvez o maior charme do King for a Day... Fool For a Lifetime sejam sua inconstancia e sua imperfeição. E digo mais (sou o homem mais ousado do mundo): Talvez a desunião do grupo e a tensão no estúdio tenha contribuído para uma variedade – e seguindo a isso, uma qualidade – musical elevada. Algo comparável ao também fantástico Album Braco dos Beatles, cujas gravações conturbadas e as intrigas fizeram com que muitas músicas fossem gravadas individualmente, gerando o melhor album (na minha opinião) dos quatro rapazes. O estresse e o mal-humor são os pais da criatividade, é o que eu sempre digo. E fodam-se os músicos zen!!! #loshermanossuck
Enfim, KFAD não é um album conciso como os quatro anteriores, mas isso só o torna mais intrigante e menos enjoativo.
Acho que foi o CD que mais ouvi na vida. É incrível como nunca canso dele. Se eu tivesse que escolher um album favorito, acho que este receberia o título. Acreditem, King for a Day é uma viagem fenomenal! Farei a seguir uma rápida análise de cada uma das 14 faixas.

“Eu adoraria ficar jogando conversa fora com você, mas estou no meio da PORRA DE UM SHOW! Câmbio, desligo.”

Get Out: Uma introdução rápida com uma batida repetitiva e bem legal de bateria e um belo vocal de Patton, lembrando levemente a fase anasalada do album The Real Thing. Aqui, o rapaz canta sobre você se tornar com o tempo uma pessoa sem graça e igual a todo mundo, e como isso é desesperador.

Ricochet: Ótima música! É daquelas que grudam em sua cabeça logo nas primeiras audições e que de cara percebemos seu potencial de hit. Virou clipe, mas por algum motivo não figura entre as mais conhecidas do grupo. Ótimos riffs, ótimo refrão e ótima letra. E por eu ter utilizado a palavra ‘ótimo/a’ cinco vezes nesse trecho, pulemos.

Evidence: baladinha brega e grudenta com tecladinho vagabundo de cabaré. O vídeo dessa pérola assustou os fãs quando transmitido pelas primeiras vezes na Mtv, que acharam a banda mais pop do que nunca. É uma faixa bem legal, apesar de tudo.

The Gentle Art of Making Enemies: Música pesada que ao mesmo tempo remete ao lado burlesco do grupo. Tem várias alternancias de rítmos. Com um riff repetitivo e pesado, chega à um verso baixo e lento e explode no refrão. Com uma letranonsense, a música termina de um jeito bem engraçado.

Star A. D.: Com uma boa pegada jazzística, é uma das minhas favoritas do album. Uma música diferente e criativa, com bastante sax ao longo de seus pouco mais de três minutos. A letra fala sobre o quanto não importa se você é uma celebridade, todos acabaremos do mesmo jeito: MORTOS! Quê?? A letra não fala sobre isso????? Bem, foi o que eu entendi.
Ótimos vocais de Patton, mais uma vez.

Cuckoo for Caca: Uma das mais pesadas da bolacha. Patton grita insanamente em alguns momentos e Billy Gould detona ótimos trechos no baixo. Eu poderia dizer com alguma categoria que a letra fala sobre... Cocô! Isso mesmo, mas não o farei por falta de certeza. A música chega a parecer um death metal.

Fanboy de death metal entrão: QUÊ??? COMO OUSA DIZER QUE ESSA BANDINHA SE ASSEMELHA AOS DEUSES DO METAL??? BLASFEMADOR!!! SATANÁS COMERÁ SUAS ENTRANHAS E...

Eu: Cale-se, pequeno ser.

Caralho Voador: Aqui a coisa complica. Essa não só é a mais bizarra do CD como a mais bizarra da banda! Em uma das viagens ao Brasil, os caras se apaixonaram pelos rítmos nacionais e resolveram nos homenagear com uma música no estilo bossa nova (sei). Estranho é apelido. Patton ainda arrisca um trecho em português. Algo como “Eu não posso dirigir porque estou com o dedo enfiado no nariz”, mas com um sotaque pior que personagem italiano em novela da Globo.

Ugly in the Morning: Outra bem pesada, curta e simples. A letra parece falar sobre acordar com uma ressaca, ou simplesmente acordar cheio de náuseas após uma péssima noite de sono. No final, a música se torna propositalmente cacofônica e o canto alucinado de Patton pode até arrancar risadas.

Digging The Grave: Provavelmente a mais conhecida do album. O grande hit da parada é pesado, rápido, grudento e bem executado. Tinha um clipe legalzinho que rolava direto na Mtv na época. Não que eu me lembre disso pessoalmente.

Take This Bottle: Uma excelente balada romântica do disco. Take... mantém o estilão parecido com o de Evidence, mas com uma melodia e uma letra melhores. Uma das poucas faixas onde o teclado se evidencia e dita o rítmo da música. É grudenta pra cacete, também.

King For a Day: Outra das minhas favoritas. Excelente música que prova definitivamente que o Faith No More ainda estava no auge de sua criatividade. Tem um riff acústico, mas é pesada mesmo assim, principalmente na parte do solo de guitarra, onde Patton estraçalha mais uma vez seu vocal feroz. Bela base no contrabaixo, uma atmosfera sombria no teclado e uma excelente letra. Sem dúvida uma das melhores do album.

Wath a Day: Pra aliviar a tensão (não pensem besteiras, adolescentes!), uma música rápida, divertida e com um refrão bem pegajoso. Se tivessem estendido um pouquiiiiiinho mais ela (pelo menos repetido o refrão mais uma vez), ficaria perfeira.

The Last to Know: Putz! Outra das minhas favoritas. Composição linda e genial e a melhor balada do disco, se é que se pode classificá-la como tal, pois a música tem riffs bem pesados. Provavelmente a melhor melodia do album inteiro.

Just a Man: Outra genial e também uma das minhas favoritas – e juro que é a ultima vez que digo isso (até porque é a ultima faixa). A música final começa como um reggae (isso mesmo; reggae) bem lento, até que lá pro meio muda bruscamente para um riff tenso no baixo enquanto Patton disserta um poema, daí explode o refrão acompanhado de um coro encantador no maior estilo gospel (isso mesmo; gospel). Bela letra, também.

Colorindo o rock do jeito certo.

So, thats it! Após o King for a Day, o Faith lançou apenas mais um album antes de encerrar as atividades; o regular Album of the Year, em 1997.
Em 2009, mais de dez anos após o fim, a banda decidiu se reunir para algumas gigantescas turnês mundiais. A banda no momento se encontra novamente em um limbo, do qual não se sabe se sairá um novo album ou... nada.
Bom, apesar de achar difícil um novo material eu fico na torcida, já que a esperança tá alí coladinha com o Oscar Niemeyer.

Para encerrar, um video da música King For a Day ao vivo, que está ainda melhor que a versão de estúdio! By!!




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