domingo, 30 de outubro de 2011

As maiores ‘monstras’ do cinema

Como 31 de outubro é dia das bruxas, resolvi republicar aqui um post do meu  antigo blog sobre monstras, algo que eu faria de qualquer jeito. Fiz algumas alterações nele, espero que gostem.

Hey, galeunra! Como vão? Como é Halloween, planejava eu criar uma lista com os dez maiores monstros do cinema mundial, então pensei cá com meus botões: "Ué! Uma lista com AS maiores monstras são seria muito mais interessante e/ou original??"
Então deixemos os cuecas de lado por enquanto e vamos apresentar aqui não as dez, mas as VINTE mulheres que já tocaram o terror nas telonas, mostrando que o ‘sexo frágil’ também tem o direito de ser perverso e cruel na sétima arte. Direitos iguais, como já dizia uma amiga minha que tem pelo no sovaco e deixou meu braço engessado quando brincávamos de futebol americano uma vez.
E eu sei que Dia das Bruxas é só dia 31, mas aí é segunda feira e eu trabalho, e naquela gráfica do inferno não tenho tempo pra nada, então postarei logo hoje.
Outra: Parece que a palavra monstra não existe na língua portuguesa, o que faria de mim um herege se eu tivesse me formado em Letras e não em Design (como se isso fosse desculpa). Mas decidi manter mesmo assim, então tomara que o Pasquale não leia este post. Agora vamos a ele:


A Mulher Vespa


Susan Cabot é a quarentona dona de uma empresa de cosméticos. Um belo dia mais ou menos ela conhece um cientista louco (como se existissem cientistas normais na ficção) que lhe apresenta um novo cosmético rejuvenescedor a base de enzimas de vespas. A empresária decide usar o produto em si mesma (quem não confiaria em um cientista louco?) e fica com aparência de vinte aninhos novamente. Mas a felicidade não dura muito e a mulher começa a se transformar num híbrido de ser humano e vespa, para riso... digo... para horror do público. 
Roger Corman, famoso diretor e produtor de filmes B, é o responsável por essa pérola dos anos cinqüenta que pegou carona no então recente sucesso do classiquinho A Mosca da Cabeça Branca.

Vera Cosgrove



Essa faz parte do único filme que realmente me fez querer vomitar de tanto nojo, o neozelandês  Fome Animal. Valeu, Peter Jackson, por infectar minha inocente infância com tripas assassinas, zumbis transando, zumbis jantando, zumbis sendo sedados, um bebê zumbi, cachorro sendo comido, gente apodrecendo, e outras coisas que até o George Bush duvida. E isso tudo num filme só!
Vera era a mãe possessiva do apatetado Lionel. Tão possessiva que ficou puta quando o rapaz arrumou uma namoradinha pra chamar de sua, e passou a perseguir o virginal casal. Pra completar, Vera é mordida por um rato-macaco amaldiçoado da Sumatra, e aí já viu. Curioso é a transformação da velha com o desenrolar da trama (que trama?), na qual ela não apenas se limita a ser uma zumbi caquética, mas acaba virando um monstro gigante, uma especie de canguru-ratazana anabolizada. Ou sei lá que d'jabo foi aquilo que eu vi.

Amanda Young


Confesso que não sou fã de Jogos Mortais. Assisti todos os filmes da franquia, e com exceção do primeiro, todos no cinema. Reconheço seu valor para o resgate do cinema de horror nos anos 2000, mas muitas coisas me incomodam bastante. Tantas que renderia um post só para eu listá-las. Mas isso não tira o mérito de Amanda, a única mulher assassina de toda a série. A garota foi uma das primeiras vítimas de Jigsaw e uma das poucas que sobreviveram a suas armadilhas. A partir daí passou a ajudar o vilão em suas traquinagens, criando armadilhas, capturando novas vítimas, guiando-as às vezes, etc. No terceiro filme Amanda passou por um período de bipolaridade e não durou mais a partir de então, mas Shawnee Smith ficou marcada para sempre por ter interpretado a personagem. Quer dizer... eu acho.

Julia Cotton



Pense num perfeito exemplo de madrasta perversa. Julia (Clare Higgins) foi a mulher que ousou peitar o temível Pinhead em Hellraiser I e II, e até hoje deve ter sido a pessoa que mais deu dor de cabeça pro demônio (ou seja lá o que ele for). No primeiro filme, Julia era casada com o pai da jovem Kirsty, embora no passado tivesse sido amante do cunhado Frank. Acontece que o infeliz foi arrastado para o inferno por ter usado o cubo maldito dos cenobitas, mas conseguiu escapar, embora totalmente desfigurado. Julia decide ajudá-lo matando outros caras e entregando os corpos para ele, para que assim Frank possa ir recuperando sua forma humana aos poucos.
Julia morre no filme (o alerta de spoilers desse blog tá dando defeito, foi mals), mas retorna do inferno no segundo totalmente sem pele para aprontar mais das suas. A cena em que ela ressuscita de dentro de um colchão (é menos esquisito do que parece) e mata um doente mental é uma das mais sensacionais do cinema de horror. Olha aqui, se tiver estômago. Fora que Julia sem pele ficou super sexy (sou menos doente do que parece).


Asa Vajda


Em A Máscara do Demônio (aka A Máscara de Satã/Black Sunday, entre outros títulos), um dos filmes mais icônicos do mestre do horror italiano Mario Bava, Asa é uma princesa condenada à morte por atos de bruxaria na Idade Média. Séculos depois ela ressuscita através do sangue de um bobalhão que vai até seu caixão dar uma olhadinha na defunta. A curiosidade matou o gato, viadinho! A bruxa então volta à vida junto com seu irmão para se vingar dos descendentes das pessoas que a assassinaram. A atriz Barbara Steele dá vida à personagem e, com a ajuda de sua exótica beleza, a transformou em uma marcante vilã do cinema.

Baby Jane



A decadente estrela de cinema Baby Jane está ficando louca de ódio da irmã, a também renomada atriz Blanche (Joan Crawford), que agora se encontra paraplégica devido a um mal explicado acidente. A rixa com a irmã é tanta, que Baby começa a transformar a vida da indefesa cadeirante num irferno astral. Aproveitando de sua deficiência, a louca trancafia Blanche dentro de casa, a faz passar fome, coloca ratos mortos em sua comida e etc. A tendência é só piorar e o clima vai ficando cada vez mais tenso.
A atriz Bety Davis está pavorosa no filme O Que Terá Acontecido A Baby Jane?, no melhor sentido. Reza a lenda que a rixa entre as duas atrizes também existia na vida real durante as filmagens. Davis chegou a instalar uma máquina de Coca-Cola no set, sendo que na época Crawford era casada com um dos diretores da Pepsi. Tsc, tsc, isso não se faz...


                            Carmilla


A musa da Hammer Ingrid Pitt não podia faltar. O filme Vampire Lovers foi o primeiro de uma trilogia de filmes baseados na personagem Carmilla, criada pelo irlandês Joseph Sheridan LeFanu. Os seguintes foram, respectivamente, Luxuria de Vampiros (com a sexgatchozérrima Yutte Stensgaard) e Twins of Evil. Dos três, Vampire Lovers é indiscutivelmente o melhor. Não só por ter Ingrid Pitt mais linda e sensual do que em qualquer outro filme que tenha feito (e olha que em TODOS ela estava divina. Que mulher, ó Pai. Que mulher...), mas também por  agregar perfeitamente o vampirísmo com o visual gótico europeu medieval.
Neste filme, o general Von Spielsdorf - interpretado pelo velho de guerra Peter Cushing - acolhe a jovem Marcilla (Pitt), a filha de uma estranha condessa em seu castelo. Mal sabia ele que Marcilla era na verdade Carmilla uma vampira perversa e espertinha, que sabia que todos iriam cair na dela pelo velho truque da troca de letras em seu nome (Marcilla é anagrama de Carmilla, troxa).
Carmilla misteriosamente mata a filha do general e foge antes de ser capturada. Se hospeda em outro castelo, agora do Sr. Roger Morton, que vive com sua esposa e filha. É aí que Carmilla faz a festa.  Traça a filha, a mãe, a empregada, a cadela da família... É uma putaria só. Só não pega homens porque não é muito chegada, mas se for preciso para conseguir o que quer, vai também.
Considero a cena em que ela tira a roupa para seduzir a mãe da jovem Emma uma das mais sexy do cinema. Olha aí no começo desse vídeo. Viu? Agora aguenta aí que ainda vai ter mais vampira lésbica na lista.


Tiffany


A namoradinha do nosso velho amigo Chuck em A noiva de Chuck e O Filho de Chuck. A noiva do brinquedo assassino é tão perversa quanto ele, mas gosta de 'trabalhar' com classe. Enquanto Chuck vai logo passando a faca em suas vítimas, Tiffany prefere agir com estilo, proporcionando mortes requintadas e criativas a suas vítimas. Aquele lance dela jogar uma garrafa no espelho do teto onde embaixo um casalzinho se pegava na cama fazendo o vidro espatifado peneirar os pombinhos foi genial! É o verdadeiro charme feminino.
Quando ganhou um filho, Tiff tentou sair dessa vida bandida, mas sua natureza era mais forte.
Jennifer Tilly interpretou a personagem com perfeição, e sua vozinha irritante de ventríloquo fanho caiu como uma luva na boneca.

A Noiva de Frankenstein


Mais uma ‘mulher de bandido’. A 'Noiva' não é bem uma vilã. Ela só é uma experiência mal sucedida e mal aproveitada. Apesar de ter aparecido apenas por alguns minutos no excelente A Noiva de Frankenstein (uma das raras continuações que superam o original), e personagem virou símbolo do terror cinematográfico e sua imagem está no inconsciente coletivo de muita gente, e isso desde os anos trinta.
A Noiva de Frankenstein foi uma exigência que a Criatura de Frankensntein fez ao Doutor Frankenstein (a família é grande) para acompanhá-lo em sua vida solitária e para ele finalmente sair do cinco contra um. Mas o tiro saiu pela culatra (nunca descobri onde fica isso), pois até mesmo a mulher feita de pedaços de cadáveres abomina a feiúra do Boris Karloff, o rejeitando miseravelmente. Então você, mesmo sendo uma baranga com o cabelo da Marge Simpson, só julga o outro pelas aparências?? Vai se foder! Mudei de idéia, você é uma vilã sim! E das piores!

Pamela Voorhees


A grande assassina do Sexta-Feira 13 original, a senhora Voorhees botou no mundo uma das maiores pestes da história: Jason Voorhees, o assassino mascarado e mudo de jovens libidinosos mais famoso do cinema. Só isso já poderia garantir sua presença na lista, mas Pam vai além, provando que o dom assassino de Jason é altamente genético. Após perder o filho tragicamente em um acampamento por descuido de um casal de monitores (que estava ‘na igreja rezando’), a mamãe coruja decidiu se vingar não apenas dando cabo na vida dos dois, mas passando o facão em todos os jovens taradinhos que naquele acampamento aparecessem. "Comigo é assim, minha filha: Transou, morreu!" by Pamela Voorhees.

Sadako


A menina da fita! Quando viva, Sadako, japoka filha de uma precog e de um cara de caráter meio duvidoso, tinha a singela habilidade de matar as pessoas com o poder da mente, algo que ela fazia de vez em quando quando ficava furiosa. Cansado dessas peripécias, seu provável pai lhe dá uma paulada na cabeça quando a garota estava distraidamente indefesa olhando para um poço. E neste mesmo poço ela cai e morre após várias tentativas de escapar dalí. A partir daí, Sadako planeja sua vingança sobrenatural, gravando uma fita com um filminho muito do seu esquisito e fazendo com que quem o veja seja morto por ela após sete dias.
Como Sadako gravou a fita?? E o que diabos ela estava olhando no poço quando foi atacada??? Ninguém se importa. O fato é que o filme Ringu - o Chamado fez tanto sucesso dentro e fora do Japão que nossos amigos americanos cuidaram de fazer um remake rapidinho. Tudo em nome da arte, claro.

Condessa Nadine Carody


A vampira lésbica e sedutora interpretada por Soledad Miranda no italiano Vampyros Lesbos, um dos mais famosos do prolífico diretor Jess Franco (que tem mais de 160 filmes no currículo) e também um dos mais notáveis dentre todos os filmes do subgênero de vampiras lésbicas. Nadine é herdeira das posses do Conde Drácula e mora em uma mansão isolada em uma ilha, para onde enfeitiça e atrai mulheres para então se alimentar do sangue delas. Não sem antes dar uns pegas, obviamente. Calma aí, cara! Não sai correndo atrás do filme ainda! Lê o resto da lista pelo menos!

Karen Cooper


A Garotinha Zumbi do clássico A Noite Dos Mortos Vivos (1968) virou marca registrada do filme, que foi o grande inovador do gênero zumbi no que diz respeito à sua significância e fama no cinema. Foi George A. Romero, o diretor, quem ditou as regras dos mortos-vivos, que seriam seguidas (nem sempre fielmente, claro) para sempre nos filmes seguintes do gênero.
Karen é só uma garotinha que já começa o filme tendo sido abocanhada por um cadáver andante. Pois é, desde o começo ela já está condenada. Não demora muito até ela também virar uma zumbi e esquartejar e comer seus próprios pais como se fossem nuggets de frango.

Julie


Sim! Mais uma garota zumbi na lista! E essa é de maior, podem comemorar!! ÊÊÊÊ..... *Ca-ham* Bem, há quem diga que A Volta Dos Mortos Vivos 3 é um filme meia boca, e eu até entendo (apesar de gostar bastante dele). Mas o que isso importa quando temos Mindy Clarke o estrelando?? Julie namora um bananão filho de um coronel que está metido num projeto militar secreto envolvendo ressurreição de cadáveres. O casalzinho tem a brilhante idéia de ir à base secreta (secreta pacaralho) onde os testes com os mortos são realizados. A garota acaba morrendo em um acidente na saída e seu namorado a ressuscita com o gás que seu pai usa em suas experiências. Daí já viu, né? Ela vai aos poucos se transformando em zumbi, e para conter a dor que sente enfia correntes na pele, vidro nas unhas, argolas na cara e na boca, dentre outras coisas até ficar com essa aparência deliciosa aí de cima.
Que foi?? Seu doente!!!

Trash


Porém, temos uma terceira zumbi na lista que supera as outras duas. É Trash - sim, esse é o nome dela! - que conseguiu a proeza de ser uma mera coadjuvante que se tornou mais memorável do que qualquer outro personagem do filme A Volta Dos Mortos Vivos. Como? Simples, ela fica praticamente o filme inteiro NUA!! Isso mesmo! Mostrando toda a sua voluptuosidade mesmo após ter virado uma morta-viva. Além disso ela é punk. UMA ZUMBI PUNK E NUA! O que mais você quer da vida?
Trash tira a roupa voluntariamente quando vai tirar uma onda com seus amigos baderneiros em um cemitério, e começa a fazer dancinhas sensuais até ser atacada pelos zumbis. Daí a coisa só melhora (ou piora, depende de você. Mas não seja puritano).
Linnea Quigley, uma das atrizes mais ligadas ao cinema de terror B, já fez incontáveis filmes no gênero, sendo este um dos mais lembrados em sua carreira.

Eli


E finalmente fechando o ciclo de vampiras nesta lista, temos uma vampira mirim. Eli nasceu sabe Deus lá quando e vive com um senhor esquisitão que sai a noite para conseguir sangue humano para alimentá-la. Como ele está ficando velho, às vezes ela mesma sai à caça. Ambos vivem migrando de lugar para lugar, para não serem descobertos.
Eli não é exatamente uma menina má, mas age por seu instinto de vampiro e não tem pena na hora de tacar a dentada em suas vítimas quando quer fazer um lanchinho. Mas as coisas mudam um pouco de figura quando ela conhece o menino Oskar, a quem se apega mais do que deveria.
Eli é a protagonista do excelente horror sueco Deixe Ela Entrar, de 2008 (Se ainda não viu, você PRECISA assistir esse filme!), que Holywood fez o favor de refilmar, fazendo os fãs do original (e seu diretor) ficarem putinhos. Inclusive eu torci o nariz. Mas não é que o Remake intitulado Deixe-me Entrar é bom pra cacete? Não tá no nível do original, mas chega a quase equivaler-ce. Quem faz a vampirinha dessa vez, agora rebatizada como Abby, é a atriz Chloë Moretz - a Hit Girl do Kick Ass - que tenho certeza que vai ficar uma tetéia quando crescer. Eu disse QUANDO CRESCER!! Não me venha encher o saco, seu moralistinha...

Regan


Não tem muito o que dizer sobre a Regan que todo mundo já não saiba. Quer dizer, se você é gente, com certeza já viu O Exorcista. Mas para os seguidores da Ângela Bismarch no Twitter, aí vai: Regan é uma doce garotinha que começa a vomitar verde, urinar litros no meio da sala e enfiar o crucifixo naquele lugar. A mãe começa a achar que isso não é só puberdade e contrata uns caras para darem uns choques elétricos da cabeça da menina (isso deve resolver tudo!). Finalmente todo mundo se toca de que Regan está mesmo é com o diabo no couro. Daí é giro de cabeça em 360 graus, decidas mirabolantes pela escada e vômitos e mais vômitos (verdes, senão não tem graça).
O filme teve a honra de ser um dos dois únicos filmes de terror a concorrerem ao Oscar de melhor filme (o outro foi O Sexto Sentido), e teve algumas continuações, embora nenhuma tenha chegado perto do sucesso alcançado por este. Talvez porque Regan não tenha voltado. Ainda bem! Brrrr!

Baby Firefly


Sádica filha da puta!! É a melhor definição que podemos encontrar para a segunda Baby da lista, integrante mais aparentável da família de assassinos que vive em algum lugar do Texas (e que não é a mesma do Leatherface). Ok, a definição 'gata-delícia-vem-cá-com-o-papai-aiaiai-uiui' também lhe cabe como uma luva, mas é isso que a deixa ainda mais perigosa. Baby usa seu poder sedutor para atrair suas vitimas, e então, meu filho, reze para morrer logo, pois menor será seu sofrimento.
Baby é do tipo de garota que ri da sua cara enquanto te tortura, que dorme com os cadáveres putrefados que assassinou e te veste com uma fantasia ridícula de coelho antes de te esfaquear trezentas vezes (dando gargalhadas). Por isso não é muito meu tipo, mas quem sabe pode rolar, sabia? Quer dizer... Se o papo tiver bom...
Sheri Moon Zombie interpretou a personagem no bacaninha mas questionável A Casa Dos Mil Corpos e no fenomenal mas ainda questionável Rejeitados Pelo Diabo. Filme este que foi o único realmente decente da careira de Robie Zombie até hoje. Cara, como eu odeio o Robie Zombie...

Carrie White


Vai praticar bulling, vai, desgraçado. Só toma cuidado para não dar a má sorte de uma de suas vítimas ser uma garota com altos poderes paranormais reprimidos. Esse foi o caso de Carrie, que sofria chacota diariamente de seus colegas de escola, até o dia em que pegaram pesado demais no baile de formatura e a moça perdeu a patience. Carrie então usou seus poderes psíquicos para realizar sua vingança triunfal e sangrenta contra todos aqueles que a machucaram de alguma forma. Só décadas depois alguém revidou um bulling com tanta categoria, não é Casey Heynes?
Sissy Spacek deu vida a Carrie, e ninguém no planeta poderia tê-lo feito de maneira mais perfeita.

Ilsa


E pra finalizar, Ilsa. Essa bela loira siliconada fez muita gente agonizar nos anos setenta. Na série de filmes que contam com a personagem, Ilsa castrou homens após transar com eles, torturou e fez experimentos medonhos com prisioneiras de guerra, seqüestrou e escravizou jovens inocentes de outros países, queimou, eletrocutou, lobotomizou, sodomizou, afogou, esfaqueou, atirou... arf, arf. Tá bom ou quer mais?
A primeira aparição de Ilsa foi no filme Ilsa - A Loba da SS, de 1975. Filme que virou um dos mais simbólicos do gênero nazi-exploitation, que estava na moda na época. Daí seguiu-se mais três filmes contando com a personagem (sendo um deles não-oficial). É interessante notar que em cada um dos filmes Ilsa está em um lugar diferente do mundo e em uma situação diferente, com seu passado simplesmente ignorado. No primeiro ela é uma nazista em um campo de concentração, no segundo filme é a guarda do arem de um sheik muito danadinho, no outro é uma carceireira russa, e por aí vai. É engraçado também que Ilsa é como uma versão cinematográfica do Kenny do South Park. Aquele personagem que sempre morre no final do desenho, manjam? Pois é. Ilsa SEMPRE se ferra no final de todos os filmes que participa, sendo aprisionada em um calabouço cheio de merda, abandonada sozinha no meio do nada ou até mesmo morrendo devorada viva por prisioneiras, dentre outras modalidades. E no filme seguinte volta sem explicação nenhuma!!
A atriz Dyanne Thorne, interprete de Ilsa em todos os filmes, virou ícone desse estilo e seu nome é até hoje ligado ao da personagem.


E depois dessa lista sem nexo que com certeza você não concordará totalmente, e que nem eu vou concordar quando acordar amanhã, deixo a você a decidir quais faltaram e quais sobraram no top. Claro que muitas ficaram de fora, como Annie Wilkes (Kathy Bates em Louca Obsessão), a Sil de A Experiência, a Bruxa de Bair, a Vampira de Plano 9 Do Espaço Sideral, Irene Dubrovna de Sangue de Pantera, a bruxa Helena Makros de Suspiria, Aileen Wuornos de Monster, Elvira, etc. Mas aí a lista iria ficar gigantesca. E algumas também posso ter esquecido, outras posso desconhecer. Mas assim é a vida.
Então até a próxima! 



Abssssssssssssssssssssssss

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Análise de Cena: Gavan – A Base Secreta do Mal



Uchuu Keiji Gyaban foi o primeiro tokusatsu do estilo Metal Hero criado pela Toei em 1982, e faz parte de uma trilogia de séries do gênero, sendo seguido por Sharivan, sua continuação direta, e finalmente por Shaider. Essas três séries eram bastante parecidas umas com as outras, só mudando uniforme dos personagens, um pouco da história deles e alterando porcamente os vilões. Embora Gavan e Sharivan tenham feito bastante sucesso em seu país, o terceiro da trilogia, Shaider, foi um fracasso, forçando a produtora a mudar um pouco seu estilo. Jaspion foi o primeiro a apostar em uma formula um pouco diferente, e conseqüentemente ganhando uma qualidade melhor, embora tenha igualmente fracassado com o público. Bom, mas voltando ao Gavan, esta série já foi exibida no Brasil pela Globo e pela Gazeta, mas não causou muito alarde (ao contrário de Jaspion, que fez sucesso aqui mas lá não). Enfin, Gavan é uma dessas séries tosqueiras bem legais. Aqui vai uma análise do primeiro episódio.

O grupo de piratas do espaço Maku é convocado por seu líder para uma importante missão: Colonizar a Terra, inserindo o crime e a maldade e acabar com toda a bondade que existe no planeta. O que eles ganham com isso? Cara, eles são maus, não precisam de motivos.




Aliás, esse aí embaixo é o líder do grupo, Don Holar (agora tira o “r” que fica engraçado).



Que é mais ou menos uma mistura de bosta com lixo, então nem sei porque perdi tempo falando dele.


Os subordinados logo começam destruindo uma colônia espacial, para em seguida começar a tocar o terror na Terra (entenda: Tóquio).




Um japonesinho qualquer-nota acorda sua irmã para lhe avisar que uma coisa muito estranha está acontecendo.



Ambos saem de casa e se deparam com várias espaçonaves sobrevoando a cidade. Então, em um lapso genial de dedução, o garoto grita: “Eles são extraterrestre!”


Sandy e Júnior do apocalipse
Descobriu o Brasil, lesão. Provavelmente esses dois participaram bastante da trama ainda.


Somos informados pelo narrador toscasso que o grupo Maku já vinha construindo sua base secreta na Terra há muito tempo, e agora eles se mudam de vez pra cá.

Bom, tá na hora de conhecer nosso herói já. Gavan é um policial do espaço que está vindo de seu planeta natal chamado Pássaro a Terra impedir Maku de concluir sua missão.



Gavan está tranqüilo e calmo em sua nave quando recebe a visita hologramática do que parecem ser dois mentores seus.


A conversa que se segue só serve como desculpa para sabermos mais sobre o personagem principal, como por exemplo, que sua mãe nasceu na Terra e que o vilão Caçador Maligno já foi um policial do espaço no passado, além de ter um nome idiota.
Pelo menos a mulher aí a esquerda é bem tesudinha, mas fiquei com preguiça de da um print mais perto dela.

E parece que a organização Maku já descobriu os planos de Gavan, e logo manda seus minions atacarem sua nave.


Mas Gavan é macaco velho e já sabe que esse minions de tokusatsu não são de nada e manda um “Podem vir, Maku!!”. Até aí tava mandando bem, mas em seguida dá a ordem em voz alta: “Raios lazer, preparar para ação!!”


Mas precisava dar o comando gritando?? Não era só apertar o botão, porra?

Como era de se esperar, nosso herói se livra dos piratas espaciais rapidoles, mas logo descobre que não está sozinho na nave.

“Chichi, assim o Goku vai ficar com ciúmes...”
Mimi entrou escondida na nave de Gavan e quer porque quer ir... digo... vir para a Terra com ele. Como ela é filha do comandante Kom, Gavan não quer levá-la junto de jeito maneira, ou pode perder o emprego se o chefe desconfiar que ele está comendo sua filha.

Mimi, não se dando por vencida, se transforma num pássaro!! E sai voando para a Terra para lá... digo... cá se encontrar com o herói.


Primeiro que eu não sei como ela conseguiu sair da nave, ainda mais nessa forma. Agora, vai me dizer que ESSE passarinho veio voando pelo espaço sideral até nosso planeta??? Tá, né.


Gavan chega a Terra todo maroto e estaciona sua discreta nave em um lugar qualquer, sem nem se preocupar se algum paparazzi iria bisbilhotar. Essa cena, aliás, abre mais uma vez espaço para o narrador falar mais sobre nosso herói. Agora descobrimos que o fato de Gavan ter um pai do planeta Pássaro e uma mãe terráquea lhe dá uma vantagem enorme quando tem que travar combate em nosso terreno. O porquê disso não me pergunte, por favor.
E eu fico me perguntando como os pais dele se conheceram. Imagino que tenha sido pela internet, com a banda larga mais potente do universo.

Bom, Gavan chega a Terra e logo o vemos dirigindo um carro. Roubou de alguém, o que é mais provável já que ele, sendo um ET, não tem documentos necessários pra alugar porra nenhuma.

E adivinha quem ele encontra na estrada...

Mimi!! Não lembro deles terem marcando um ponto de encontro, como se encontraram, meu Deus??? Essa só pode ser a coincidência mais do caralho do mundo!



Longe Dalí (mais ainda em Tóquio, OOOObviamente), o garoto Yuuchi, o mesmo que apareceu com a irmã mais acima, seguiu as espaçonaves até sua base secreta com uns coleguinhas. Tá de brincadeira que só um bando de crianças conseguiu fazer isso!!

Yuuchi é o da direita. Não... é o lá de trás... Não, acho que é o da esquerda... não... peraí...
Eles vêem que membros menos expressivos do grupo Maku estão trabalhando pesado na mudança para o novo esconderijo na Terra.



De repente, os garotos são descobertos e dão no pé!



E por estar correndo pela água com esse short tão curto, imagino que Yuuchi vai estar tremendo na cama com uma pneumonia terminal no outro dia. Isso se antes não for pego pelos caras maus. De qualquer jeito tá fudido.


Só falta me dizer que um bando de moleques vai ser mais rápido que capangas treinados e conseguirão escapar! Credibilidade, cadê tu?



Ahá! Finalmente um pouco de verossimilhança nessa joça. Quero ver agora esses caras trucidarem e fazerem baby beef humano desses pivetes. 


PUUUUU...taquipariu. Gavan chega justamente na hora e acaba com a farra. Coincidências do caralho a gente vê por aqui.

Enquanto Mimi cuida das crianças, Gavan finaliza os inimigos facilmente, até que um típico monstro de tokusatsu desses que só aparecem em um episódio e morrem cai em cima do policial do espaço.


E pra termos certeza de que tem um bichão bizarro pulando de uma ponte em direção à câmera...


A mesmíssima cena é mostrada DUAS vezes!


O monstro interessantemente rasteja pelo chão e dá umas rasteiras em Gavan, o que me lembra um pouco uns golpes apelativos que eu dava com o Bison e o Veja jogando Street Fighter contra a máquina (e contra alguns amigos quando queria irritá-los).



Gavan é avisado em seu ponto pelo diretor que falta pouco para o episódio acabar e já tá na hora de se transformar...


Ok, fora a coreografia ridícula e exaustivamente repetitiva, a transformação aqui foi até bem digna. Mas o narrador não se contenta e manda um “Vamos ver como isso ocorreu mais uma vez!”, explicando que a nave do policial surge do nada no céu e manda o traje de combate por ondas de rádio. Ah tá, e desde quando crianças se interessam por esses detalhes técnicos?? Criança gosta mesmo é de violência!!

Bom, Gavan começa a quebrar todo mundo e os vilões percebem o quanto ele é fodão e fogem dalí que nem uns maricons de merda. Em seguida, o policial do espaço entra na base secreta dos vilões e começa a mandar tudo pelos ares.


Gavan é o melhor melhor do mundo em destruir bases secretas de entidades malignas extraterrestres com raios laser.


O herói da classe média volta pra acertar suas contas com o bicho que lhe deu rasteiras, mas Dom Holar tava achando a luta muito justa pro meu gosto e decide usar seu processo de conversão para melhorar pro lado do monstro.


O processo aparentemente consiste em girar uma válvula que faz com que a Terra gire em sentido contrário!!




E eu achando aquela roda de Lost que fazia a ilha mudar de lugar radical bagarai.

O processo de conversão causa apenas alguns tremeliques na Terra (ou você esperava uma conseqüência lógica?) e leva o monstro para outra dimensão, onde ele fica três vezes mais forte. Gavanito chama mais um de seus veículos e segue o animal.



E não sei por que cacetes ele vai em pé, e ainda no lado do passageiro (que ele não tem). Falando nisso, sempre que vejo um veículo desses que tem um compartimento menor para mais um passageiro me vem à mente automaticamente o Robin de Burt Ward. Deixa prá lá.

Enfim ele encontra o monstro e os dois começam a se pegar. No bom sentido.

Jair Bolsonaro proibiu seu filho de ver essa série depois dessa cena.


Ou, a julgar por essa cena, no mau sentido mesmo. Deixe que sua mente fantasiosa decida isso.

O cenário muda e os dois lutam mais um pouco, até que Gavan manda uma carga de raios laser no monstro e ele explode.



Podia ter feito isso bem antes, né?

A vitória parece garantida, mas pelo visto hoje não é o dia do nosso herói, pois uma espécie de cometa está vindo em sua direção!

Melancholia, é você?

Nada que o robô de Gavan que tem forma de dragão (acho) não possa destruir com seus olhos com super poderes.

Robô do Gavan with lasers

E o cometa explode. É muita explosão pra um episódio só.

Agora sim acabou, não?

NÃO??


Nada! Derrepentemente aparece esse cidadão, que não sei se é um personagem novo, o mesmo monstro anterior ressuscitado e modificado, ou algum personagem que já tinha aparecido e eu não lembro.


Mas isso não tem a menor importância, pois em questão de segundos Gavan dá uma espadada tão forte nele que o cara fica de coração partido.


Mesmo.


Poizé. E o cadáver bipartido explode. E tudo explode. É explosão pra cima e pra baixo nesse cacete.

De repente Gavan volta para a Terra e faz suas coreografias sem sentido e desnecessárias.

O herói agora trabalha em um clube de equitação onde passa a conviver com Yuuchi e Wakaba, sua irmã.


Mas sua batalha contra o grupo Maku está só começando, e ainda vem pela frente (não aqui no blog) mais 43 episódios de pura putaria. Pague e verá!!



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