domingo, 10 de fevereiro de 2013

Análise de Cena: As Aventuras de Tiazinha



OK. Chegou a hora. Passaram-se quase quinze anos. Ninguém lembrou. Ninguém comentou. Ninguém mencionou. Ninguém! Até hoje, nesse tempo inteiro que cobre a vida média de um canino, nenhum ser vivo não-anencéfalo teve a coragem e/ou insensatez de desenterrar e falar sobre esta que é uma das maiores pérolas escondidas deste aparelho quadrado e carnavalesco que nós mortais chamamos de televisão brasileira. Então coube a euzinho cumprir esta missão. Pois bem. Eu, provido da minha pá mágica, que tem o poder de viajar no tempo e ir até os túmulos mais escondidos e obscuros, onde jazem aqueles que causam certo constrangimento a entidades, pessoas e mesmo época envolvidas, desenterrei este que é um dos mais belos abacaxis do fim dos anos noventa. E exumarei agora o indivíduo, abrindo novamente o caso para dar a este uma segunda chance de provar ter sido mal compreendido e condenado injustamente ou, caso o contrário, manda-lo de volta para o além-vida e devolver o caso definitivamente ao arquivo morto.

Só recapitulando ou apresentando ao nascidos na geração 140 caracteres: A personagem Tiazinha alcançou o estrelato em 1998 no Programa H da Band, então apresentado pelo semi-deus Luciano Huck, e que depois passou o televisivo para as mãos do mané Otaviano Costa. Nada menos que um objeto sexual dançante e rebolante provido de lingerie, chicote e máscara, Tiazinha foi capa de revistas masculinas inúmeras vezes, entrou pra Casa dos Artistas, clamou ter visto um disco voador e, enfim, ganhou sua própria série de tv na qual interpretava uma heroína cujo passado envolve, entre outras bizarrices, ter sido abandonada e criada na selva por cães selvagens e depois resgatada por um feiticeiro maligno contra o qual se voltou futuramente, assumindo a profissão de fotógrafa durante o dia e de vigilante mascarada durante a noite. Enfim, de uma originalidade só. Arf, melhor nem entrar em mais detalhes.

O início do primeiro episódio (cada um durava 15 minutos e passava diariamente tarde da noite) nos apresenta a megacidade Tronix, a maior metrópole da Terra, uma cidade futurista feita de maneira bem convincente.



Se convincente for uma nova abreviação para tosca e lamentavelmente fajuta.

A primeira ação ocorrerá em uma usina de força da cidade...


Onde uns caras maus imobilizam o funcionário local cuja mancha na cara só posso deduzir que seja meramente decorativa.



Trabalho 50% pago, trabalho 100% feito. Agora só falta implantar uma bomba-relógio no lugar pelo qual o motivo você deve estar tendo orgasmos badtripicos de curiosidade pra saber.



Mas eis que nossa heroína tupiniquim suburbana latino-americana com passado sofrido, faminto e infernal - mas ainda assim inacreditavelmente intacta e gostosa - surge para acabar com essa pa-lha-ça-da, meu amorrrr!




Com um chute que passa uns três metros da cara do malfeitor, mas que faz efeito.

Lembrando que a moça não tem super poderes. Suas únicas habilidades são força, especialidade em lutas e controle da gravidade sobre o pênis alheio.

Tiazona das candangas parte então para o auxílio do indefeso e desmaiado zelador da usina.




Cuja mancha na face ainda me intriga. Na verdade, me inveja.
Wathever. Tiazinha ignora a existência do vestuário familiar da bomba adjacente, cuja contagem está prestes a se esgotar e mandará tudo pelos ares. Será que nossa musa terá temp...



Ai, caralho! Será esse o fim mais precoce de um programa de tv tão promissor, configurando o maior fracasso da Band logo atrás de Busão do Brasil? Porque com uma explosão dessas nem o Dr. Manhattan sairia ileso. Ok, só ele, mas Suzana não faz o tipo indestrutível, o que me leva a crer nossa heroína virou lenda a ser contada em meia página da Playboy. Vamos ver o que sobrou dela.




QUÊ??? Que diabo de explosão é essa que causa bem mais destruição por fora que por dentro?? Ainda mais a bomba estando bem ao lado da mulher?? E onde foi para o zelador??? Estas e outras questões estão anotadas no meu caderninho de perguntas que vou fazer para Deus quando morrer.

O pior é que antes de acordar do desmaio, Tiazoca teve uns sonhos pra lá de bizarros. Provavelmente com sua infância. Cara, se fosse totalmente intencional não seria tão assustador (tanto as imagens quanto a música de fundo são de arrepiar mesmo! Brrr).




Porreéssa, meu Pai???

Nossa dyva se recompõe e sai andando (sozinha) do local, e na cena seguinte a vemos entrando em seu QG secreto.




E fico contente que estejam cumprindo a cota de funcionários anões, pois só tendo um cameraman com nanismo pode explicar esse close inapropriadamente baixo no “rosto” da ‘heróia’ quando a mesma adentra em seu esconderijo.

A justiceira liga a tv de sua chicote-caverna, que mostra a ancora do jornal local com uma maquiagem estranha e voz de vagabunda dando a notícia do ataque à usina.



A moça da tv entra em um link ao vivo do local do crime com um repórter que pelo visual também parece ter saído de algum programa infantil da TV Cultura.




Depois das sombrias alucinações oníricas recém-mostradas da protagonista agora vem esses dois personagens do jornal com o look mais camp do mundo. Não tenho certeza de em que clima essa série quer me deixar.

O repórter inclusive entrevista o zelador, que clama pela inocência de Tiazinha, já que esta foi flagrada pelas câmeras de segurança da usina (feitas de adamantium, presumo) e é suspeitíssima. Acho engra que o zelador diz ter sido salvo pela mascarada, mas eu lembro de tê-la visto sair sozinha do local. Não que eu a esteja julgando, notem bem. Mas que se foda! Ela é gostosa, não precisa ser gente boa (...).

Enfim, conhecemos mais um personagem importante desta saga épica: Brad, o mentor intelectual de nossa salvadora da pátria, que nada mais é do que um holograma virtual da cabeça de um coroa.



Qualquer semelhança com o Zordon é mero sei-lá-o-quê. Brad (isso lá é nome de mentor??) e Tiazola batem altos papos, que acontecem para nos contar cretina e forçosamente um pouco mais da história, como o fato de que apenas a moçoila pode ver e ouvir Brad, e de que este um dia já foi humano, mas após sua morte teve sua consciência virtual instalada na rede mundial de computadores. Como eu disse, qualquer semelhança com o Zordon...



Aliás, Tiazinha passa boa parte da conversa nessa pose acima, como se estivesse em posição de ataque, mas só tava no dialogo pacífico mesmo. E tenho que comentar: Como a Suzana Alves atuava mal. Puta. Que. Pariu. Houve uma época da minha vida que eu estudava cinema com um cineasta do RJ e atuava às vezes quando alguém faltava (tipo um Severino Quebra-Galho) e garanto que até EU conseguiria ser uma Tiazinha mais natural que ela! Mas ainda assim prefiro a Suzana, e tenho certeza de que vocês também.

A seguir um novo cenário nos é apresentado: Uma usina aérea nos é mostrada...


Onde os cyber-pilantras estão prestes a pintar o sete novamente, imobilizando o zelador (aparentemente essas usinas só tem um funcionário faz-tudo cada) e sabotando o local.



E eu achando o funcionário da usina anterior, o com a mancha na cara, esquisito. Sem comentários sobre este, #abafa

O pilantrão puxa uma alavanca qualquer, o que faz com que a cidade inteira fique às escuras, deixando Tiazinha meio puta.




A dondoca sai pra rua pra confirmar o apagão. Mentira, essa cena dela andando solitariamente na noite é totalmente desnecessária no roteiro, mas eu registrei aqui porque ficou legal. Paguei pau, falei.

Segundo as próprias palavras de Tiazinha, a traquinagem causou um blackout geral.

A musa então entra em sua nave 3D feita em um trabalho de conclusão de curso de algum designer de jogos e sai voando pra algum lugar...




Peraê. Blackout geral?? GERAL??? Então vai me convencer que essas luzes todas aí são velas acesas pelo povo? Okay, conte-me mais.

Na cena seguinte Tiazinha VOLTA pro seu QG pra ficar de mais papo furado com Brad. Mas porque causa motivo razão e/ou circunstância ela saiu andando sozinha na rua escura e depois pilotou sua nave e depois voltou pra onde estava??? Quem escreveu o roteiro disso?? A Vanusa??

 Não importa. Zordon Brad diz que conseguiu rastrear o esconderijo dos criminosos e nossa heroína - que não é boba nem nada - parte para o local, e, como se vê abaixo, está prestes a pegar um caboco desses por detrás.




Não sem antes sensualizar e fazer umas caras de safada pra câmera.

Titia acaba com o capanga com um chute só, então rouba dele seu aparelho de teletransporte que Brad insistiu para que ela não usasse, pois a fofa poderia se materializar não-uniformemente quando chegasse ao local desejado, se transformando em “uma grande massa de carne e tecido cutâneo”. Ai, ai.

Mas nossa morena noventista favorita ri na cara do perigo, bota o tal aparelho no pulso e segue rumo!!




“HORA DE MOFAR!!”, já dizia o pão com bolor.

E claro que ela consegue se materializar intacta quando chega na usina Vento de Ferro (acho que é esse o nome), aquela aérea, lembram? Como ela sabia que iria chegar lá? Pfff! Para de fazer pergunta boba e continua acompanhando, rapá!

Suzaninha do chicote imobiliza alguns capangas e encontra mais uma bomba que a Tecnogang instalou para explodir o local caso não lhes pagassem um milhão de créditos, a moeda local.

A Batgirl do mundo bizarro começa a pensar em como desarmá-la.


Não esquecendo de fazer as poses mais sensuais do mundo, para a alta audiência da época composta em sua totalidade pelo João Calo na Mão, pelo Marcelo_Slipknot_666 e por mim não cair.

Nossa benfeitora entra em contato com Brad e pede auxilio para desarmar a bomba, no que este lhe diz que só um especialista conseguiria fazê-lo dada a alta complexidade da elaboração da mesma. Mas Tiazinha vai tentar mesmo assim, senão muitas pessoas vão morrer.


E consegue desarmá-la em meio segundo. Chupa especialistas!

Infelizmente ela logo é pega desprevenida por um dos vilões que estava de bobeira no local, e que a prende, segundo ele, com suas próprias cadeias psíquicas. Ou seja, Tiazinha está presa por seu próprio medo, ou uma besteira do tipo.


Eu acho que umas algemas resolviam, mas se eles querem complicar, quê que eu posso fazer?

O mais bizarro é que quando o malvadão começa a tortura-la, Tiazénha faz umas caretas pra lá de medonhas, e a câmera, nem me perguntem o porquê, faz questão de enfatizá-las por bons segundos.


A essa altura o Marcelo_Slipknot_666 já tinha desistido da série e a audiência caído 33,3%. Mas eu e o João Calo na Mão continuávamos firmes e fortes.

Eis que os bandidões desistem de interroga-la e decidem matar a coitada e o guardião bizarro da usina convidando-os a se retirarem do local de maneira pouco ortodoxa.


É. Jogando-os lá de cima.

O primeiro a rodar é o Guardião.


Depois nossa heroína de ébano (me refiro à cor do uniforme).


E ambos viram desenho durante a queda...


Mas calma. O fato deles terem virado acetato não indica que haverá referências/influências a Mundo Proibido, Uma Cilada Para Roger Rabbit, Marujos do Amor ou qualquer outro filme que humanos interajam com ou se transformem em desenhos. Na verdade é só a indicação que o episódio está acabando e não saberemos o que acontecerá até o quarto (sim, só até aqui já revisei os TRÊS primeiros da série).

Na verdade eu não consegui o resto do material dessa temporada, mas não priem cânico pois achei um coisa tão ou mais legal. É o seguinte: Essa série tava sendo um fiasco de audiência, e pra não ter que enterrá-la de vez foi o jeito chamar um nova equipe de roteiristas e dar uma recauchutada em tudo. Assim, a série, que a partir de então passou a se chamar “As Novas Aventuras de Tiazinha”, apostou em uma formula mais descoladamente cômica, onde Tiazinha voltava no tempo e suas novas aventuras se passavam no mundo atual (no caso, em 2000), gerando a oportunidade de fazer auto referências a coisas da atualidade, inclusive à vida pessoal da protagonista, já que ela interpretava “a si mesma” nessa versão.

O uniforme da princesa inclusive foi alterado, pois alguém achou que o anterior estava pudico demais para o público direcionado (que público??).
Mas o que poderia ficar mais provocante do que aquilo, meu Deus???


Er... Isso. Parabéns. Quem sabe agora com uma protagonista que mais parece ter sido tirada dentre as figurantes do filme Showgirls a série decole.

“Mas e aí, ficou bom????????“ Você pergunta.

E eu, com minha audácia heroica e destemida respondo: “Se ainda aguentam mais uma rodada, acompanhem-me e saberão a resposta, jovens guerreiros!!”

ROUND 2!!!

Análise de Cena #2: As Novas Aventuras de Tiazinha (Feat. Feiticeira)


Agora trabalhando em um salão de beleza com duas amigas broacas invejosas e um moleque bocó que parece o Chis O’Donnell quando ainda estava vivo (Acabei de ser informado pela produção que ele ainda está. Mals aê), Suzana liga a tv quando está passado o programa H na Band, na época em que já estava sendo apresentado por Otaviano Costa.


O apresentador pede pra Feiticeira – que se vocês tiverem mais ou menos a minha idade vão lembrar bem da playboy carreira dela  - escolher um marmanjo da plateia pra sensualizar em cima do rapaz em pleno horário nobre, pois a indecência na tv não nasceu ontem. A maga erótica pede pra escolher dois (safadjhééénha), mas o apresentador, como é um defensor da moral e dos bons constumes, só libera um cara pra farra. Sem ménage a trois pra moça.

Enquanto as coroas do salão ficam todas trabalhadas no recalque pro corpo da Feiticeira – que na época ainda não tinha exagerado nos esteroides e se transformado num Hulk de peruca – fronte a televisão...


...E a loira faz sua dança sexy sem ser vulgar (risos) pro rapaz aleatório ao mesmo tempo em que chama o cameraman pra participar da brincadeira (ela REALMENTE queria fazer um ménage. Porra, Belfort! Não tava dando conta do recado, não?)...


NINJAS invadem o palco ao vivo! Um inclusive dá uma voadora de jeito no Otaviano...


Não sei se vocês sabem, mas Otaviano Costa na época era “O” mala sem alça da tv. Mais ou menos como o Bruno De Luca é hoje em dia. Só entendendo o contexto temporal pra saber a satisfação que é ver o pentelho levando uma pisa no peito.


Em seguida sequestram os silicones da musa do programa e a levam junto, saindo de lá mais rápido que uma bala perdida no inferno.


Suzana fica perplexa e diz que isso não vai ficar assim e que irá resgatar sua colega de profissão, pois não quer passar vergonha sozinha futuramente no eterno ‘teu passado te condena’.
  
Enquanto isso, Feiticeira foi levada ao vilão da série pelos seus comparsas de óculos fundo de garrafa.




É. Se na primeira fase do programa os vilões eram organizações criminosas/tecnológicas, aqui são nerds intransáveis de pijamas cuja maior ambição é ver a Tiazinha tomando banho. Inclusive o chefão Gil Bentes é uma das melhores coisas da série. Não reconheço o ator que o interpreta, mas ele compôs um excelente vilão cômico.

Enfim. Os capangas fizeram uma lavagem cerebral na donzela em apuros e agora a mesma tá toda besta pro Gil Bentes e poderá realizar três desejos pro malandro. Sim, ela tem esse poder. Não, não me perguntem como.

Fazendo dois primeiros desejos extremamente bestas, como ver seu time ganhar um jogo e ver mais uma vez Tiazinha tomando banho (eu disse)...


... Sem mascara, aliás. O que é estranho, pois a identidade secreta da heroína supostamente deveria ser secreta.

Enfim, após dois desejos extremamente mal aproveitados, Gil Bentes finalmente raciocina e, como ultimo pedido, exige que sua jenha monumental lhe conceda mais desejos, e depois mais desejos, a condenando eternamente a servi-lo.  No gênio do Aladim desejar ter mais desejos é proibido, mas isso aqui não é a Disney, filhão! Isso aqui é realidade!

Gil ainda pede para sua nova criada para que toda a polícia da cidade entre de férias, assim a criminalidade aumenta consideravelmente.

Tiazinha não aguenta a afronta e vai tirar satisfações com o desinfeliz, enquanto este está em uma festa com o poderoses da cidade. É quando é desafiada a entrar em um combate contra um dos capangas...


... E contra o frio.

Vendo que seu minion está levando a pior para a mascarada, Gil Bentes liga para Feiticeira e deseja que Tiazinha perca todas as suas forças.


Dito e feito. Agora Tiazinha também está nas mãos do malfeitor, e aparentemente nada o impedirá de fazer a orgia que lhe der na telha com as duas donzelas raptadas, fantasiadas e mascaradas que estão a sua mercê.


Enquanto isso o amigo mini-Chris O’Donnell da protagonista chega ao local e começa a pensar num jeito de livrá-la da situação.


E olha como ele bota o dedinho estrategicamente na cabeça pra pensar. Olha que atuação, meu Deus. Aliás, se eu me lembro bem, esse moleque fez Chiquititas! Era afim da Mili e conversava com seu hamster de estimação. Não que eu tenha assistido aquilo... Rapaz. Minha irmã me contou... Sabe, né...

Os capangas de Bentes convencem-no a travar uma luta entre as duas beldades para a diversão da marmanjada, no que o líder cede após alguma resistência.

E as duas assumem a posição de luta:


Ou o melhor que podem fazer em relação a isso.

Gil Bentes e sua trupe de esquisitões se posicionam para assistir esta que em um universo paralelo qualquer com certeza será a luta do século.


Mas o que acontece nesta realidade é que Tiazinha fica tentando convencer Feiticeira a sair do transe e desistir da luta, algo que irrita o vilão profundamente. Este então toma uma atitude radical e pede para sua mucama turbinada transformar nossa benfeitora em uma pizza.

.....



.......


É. Em uma pizza. EM UMA PIZZA!!!!!!!!!!! Agora não tenho mais certeza se quem está assumindo o roteiro é a Vanusa ou o André Marques!

E enquanto os nerds do mau se decidiam entre portuguesa ou calabresa, o vídeo que eu tinha disponível já estava acabando, provavelmente porque a capacidade do Youtube para besteiras já estava chegando ao limite. E olha que ela é graaaaande.

Mas então, transformaram Tiazinha em pizza???? Feiticeira conseguiu voltar a si e passar novamente para o lado do bem???? E o Chris O’Donnell das Chiquititas fez alguma coisa de útil???? EU NÃO SEEIIIII!!!!!!!!!!!!!!!!! Todos esses episódios emendados que eu usei aqui são uns noventa por cento que tudo o que eu consegui achar sobre essa série. Se algum de vocês a tiver na integra ou souber onde posso conseguir, por favor me avise, eu gostaria muito.

Com o material limitado que tenho em mãos, não deu pra mostrar certas coisas que surgiram posteriormente na série, como por exemplo o mascote da Tia:


Sim. Tiazinha ganhou um cachorro como mascote que a ajudava a solucionar os crimes. E ele usava mascara tal qual a dona. E pensava em voz alta, com uns balões quadrinísticos aparecendo acima de sua cabeça. E era bem inútil.

Ai meu Jesus Critistinho.


O fato é: Esta segunda fase da série se mostrou claramente melhor que a primeira, pois finalmente assumia seu tom trash e humorístico. O narrador, inclusive, sempre dizia ao final dos episódios “Não perca o próximo episódio recheado de clichês de As Novas Aventuras de Tiazinha”. Claro que isso tudo não foi o suficiente pra manter a série no mar, principalmente pela falta de público. A série foi ao fim de vez.
Foda-se. Como amante das coisas alternativamente ruins e toscas da cultura pop, eu gostava pra caramba. Foi uma boa tentativa de fazer uma série de ficção/herói no Brasil. Aguardando ansiosamente pelo seriado da Valesca, a Defensora dos Fankeiros Oprimidos (mentira! Isso não! Nunca!)


Só pra finalizar, ainda houve uma ultima tentativa de ressuscitar a personagem, dessa vez nos quadrinhos. O estúdio Fábrica de Quadrinhos, que participou bastante da série no desenvolvimento dos cenários, foi convocado novamente para desenvolver “As Aventuras Eróticas de Tiazinha”, esta espécie de fotoquadrinho da heroína para a Playboy, usando imagens reais e cenários desenhados. E dessa vez dava pra dizer que o produto tinha um público mais reconhecível.


Né?

Foi uma só edição mostrando nossa musa enfrentado uma gangue de vampiros. Tudo, claro, pretexto pra mostrar nudez e sacanagem. Aqui Tiazinha chegava a transar com os caras para obter informações e ainda gostava. Depois não reclama, Suzana Alves! Depois não reclama.
O fato é que os diálogos realmente eram muito engraçados e o roteiro, embora simples, se mostrou bem eficaz para a “sutileza” da proposta.

Agora chega, me estendi demais!! Se não conhecem e ficaram interessados (e corajosos), procurem a série e tirem suas próprias conclusões. Até a próxima, que pode ser este mês ou não. Nesta vida ou não. Vou ali no banheiro me recompor deste guilty pleasure dos fortes. Tudo que tenho a dizer agora é: Abss.

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