É, eu sei. Abandonei esse blog. Mas não é definitivo, acreditem (se se importam). Estou dando prioridades a outras coisas no  momento e  por isso não estou tendo tempo, mas um dia, ainda esse ano, vou retomar as postagens. Aguardem. Enquanto isso não acontece, deixo-vos um post do meu blog antigo sobre o filme Sexta-Feira 13 parte 2, aproveitando a data. Foi a postagem mais popular do Análise de Cena. Até a próxima, abraços!!
E  nesse especial Sexta-feita 13… Uma análise de um filme do Jason!!  Aháá!! Um dia eu paro de ser óbvio, mas por enquanto é sobre o que vamos  falar hoje. Tenho todos os filmes da franquia Sexta-Feira 13, cresci  assistindo-os, sou fã declarado da série e tenho a máscara do Jason  tatuada na bunda.
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Ok,  essa ultima informação é mentira. Se bem que tenho um Cavaleiro do  Zodíaco tatuado no braço (fato verdade), o que não limpa muito a minha  barra. Mas isso é outra estória, pois agora iremos analisar um dos onze  filmes da franquia. E porque eu escolhi o segundo?? Porque, dentre  todos, É O MELHOR! Sim! Mesmo sendo fã, confesso que nenhum filme da  franquia é tão sério e genial quanto o primeiro Halloween de John  Carpenter, por exemplo (que mesmo assim teve continuações igualmente  pavorosas, no pior sentido). Talvez porque os filmes do Jason nunca se  esforçaram tanto para parecerem sérios, sendo que a maiorias deles é  muito bagaceiro, e alguns realmente são ruins.
Mas  chega de papo furado e sigam-me agora para descobrirmos porque eu  insisto que este é o melhor dos filmes do assassino mascarado e de  passos lentos.
Preparem seus crucifixos e balas de prata!!!
Humm... Acho que estou confundindo um pouco as coisas.
Análise de Cena 10: Sexta-Feira 13 Parte 2 _____________________________
Luz, Câmera, AÇÃO! ______________________________________________
O  cenário inicial se dá na casa de Alice, a sobrevivente virginal do  primeiro filme. Ela ainda está traumatizada e tento pesadelos com o  evento (seus amigos foram mortos por Pamela Voorhees em Cristal Lake  cinco anos atrás e ela foi a única que escapou).
Numa das voltas, Alice se depara com alguns desenhos seus (dela. Não seus, leitor).
Não  é engraçado que todo mundo nos filmes desenha bem pra cacete? Qualquer  cena com um moleque babão “sem nada pra fazer” na sala de aula  rabiscando uns desenhos no caderno mostra rascunhos altamente  artísticos.
Alice recebe outro telefonema, mas quando atende ninguém responde. Estranho.
A garota está paranóica e assustada, achando que a qualquer momento alguém vai atacá-la.
Ela tenta desencanar disso e vai ver o que tem na geladeira pra fazer uma boquinha. Mas quando abre a porta...
A CABEÇA DE PAMELA VOORHEES, QUE ELA PRÓPRIA DECAPTOU NO FINAL DO PRIMEIRO FILME!!!
Isso só pode significar uma coisa...
Pois  é. Um sujeito mal asseado e com camisa de flanela (sei que a descrição  bate com Kurt Cobain, mas não é ele) ataca a garota por trás e enfia um  picador de gelo em suas idéias.
Sim,  galera. A protagonista do filme anterior foi a primeira a rodar. Jason  está atacando. Os créditos iniciais aparecem na tela. Agora salvem-se  quem puder.
Mas  antes de prosseguir... Como diabos Jason conseguiu o endereço e o  número do telefone de Alice? Você consegue imaginar Jason procurando na  lista telefônica ou pedindo informação a alguém? E como ele ligou para  ela antes de executá-la? Roubou o celular de outrem?
E por que caralhadas ele tirou a panela do fogão após matar a moça???
As respostas para todas essas perguntas você saberá... É. Nunca.
Após  o prólogo, vemos parte de um grupo de jovens que serão monitores do  acampamento de férias perto de Cristal Lake, onde aconteceu o primeiro  massacre.
Aquele  de amarelo é Ted, o nerd do grupo. Sério, olha o look do cara. Não...  Olha bem o look do cara! Não vou nem falar nada, e sim deixar que um  especialista no assunto diga o que achou do visual desse indivíduo:
Tank you, Ronaldo. Sempre curto e objetivo.
No  acampamento, Paul, o instrutor principal, está dando as instruções aos  novos monitores para quando as crianças chegarem. É quando Ginny, a  protagonista, chega atrasada e Paul a chama para lhe dar umas broncas em  particular.
Só  pra constar que Ginny – Interpretada pela maravilhosa Amy Steel que,  como diria Hebe, é uma graxxxxinha!! - é minha protagonista favorita de  todos os filmes da série. Olha só pra ela. Você teria coragem de lhe dar  uma bronca?
Aliás, Paul dá uns pegas nela de vez em quando. Grrrr!!!
Bom,  o cara volta a dar as instruções aos novatos enquanto Ginny tenta tirar  seu carro de onde o estacionou, mas o veículo não funciona. Claro! Ela  está em um filme de terror! Carros não funcionam direito nesse universo!
Apresentando  mais algumas personagens: A garota segurando a cadela é Terry. Ela se  veste como uma atriz de filme pornô de baixo orçamento antes do sexo. E  também se parece um pouco com o vocalista do The Who. A de vermelho ao  seu lado é Vickie. Ela tá doidinha pra dar pra um paraplégico e também  se veste vulgarmente. Resumindo, são duas vagabundas da puta que o pariu  (adivinha o que vai acontecer com elas...)
O  resto lá atrás são figurantes. Mas aquela garota de blusa branca e  óculos lá no fundo parece ainda não ter saído dos anos setenta. E esse  cara de boné e todo de amarelo aí ao lado não parece um figurante do  Chaves nos episódios da escola??
Ah! E a cadela é Muffin. Ela é muito prendada e adora manteiga de amendoim.
À  noite, Paul e os outros se reúnem na fogueira para conversar e, como  bons americanos que são, comerem marshmallow no espeto. Paul conta sobre  a lenda de Jason, que viu sua mãe ser decapitada e prometeu vingança a  todos os jovens que se aproximem do acampamento. Corre a boca pequena  que Jason vive nas florestas espreitando e só esperando a hora de dar o  bote.
Mas  a história toda era só para Ted dar um susto no povo, aparecendo de  surpresa e gritando “assustadoramente” com essa fantasia ridícula.  Sério, você teria medo desse cara?? Aliás, no filme anterior tinha um  personagem igualzinho, fazendo o “nerd excêntrico e palhaço que não pega  ninguém”. Arff! Eu sou super nerd e não hajo assim, como um babaca! 
Pelo menos eu acho. Né, mãe?
Mais tarde, Paul, que não é bobo nem nada, vai ao quarto de Ginny dar uns amassos na moçoila. Grrr[2]!!
Eles  são espiados pelo esquisitão Crazy Ralph, que estava presente também no  primeiro filme. Aliás, eu ainda não falei dele. Pois bem: Crazy Ralph é  um zelador meio xarope que acredita piamente que Jason está rondando a  área e...
É.  E este foi Crazy Ralph. E já é o segundo sobrevivente do filme original  que não sobrevive ao segundo. Esta é uma das regras das seqüências.  Randy, você estava certo. Manjam o Randy, o cinéfilo amigo de Sidney em  Pânico 1 e 2? Não? Então foda-se tudo isso.
Aliás,  o ator Walt Gorney, que interpretou Crazy Halph em Sexta-Feira 13 1 e 2  fez uma participação como narrador no prólogo do filme Sexta-Feira 13  parte 7 - A Matança Continua. E agora aposto que todos vocês estão  querendo me dar um beijo na boca, não?
No  dia seguinte, os monitores estão curtindo um dia de sol, e alguns deles  estão fazendo um jogo de adivinhações (“muuuuito” engraçado, por  sinal).
Eu  ia falar mais alguma coisa sobre o visual de Ted, mas não vou ficar  dando bola pra esse elemento. Principalmente quando na mesma cena temos  Ginny só de biquíni.
Em  outra cena meio avulsa do filme, um policial dirige na estrada quando  se depara com alguém correndo pelo mato. Estranhamente, o tira sai do  carro e começa a perseguir o individuo. Nos EUA é proibido correr  sozinho e tresloucadamente no meio do mato??? Então não quero mais ir  pra lá.
Perseguindo  o tal sujeito e sem ter sacado arma alguma, o tira se depara com uma  cabana e resolve mover seu traseiro gordo até lá.
“Doutor, meus dentes estão bons?”
Onde tem seus pensamentos interrompidos por um martelo.
Vale  constar que Jason nunca aparece de corpo inteiro até perto do fim do  filme. Os realizadores pareciam querer ocultar a identidade do assassino  até o final, que seria uma surpresa quando revelada (pffffff).
De  volta ao acampamento, parte dos monitores vai com Paul e Ginny para uma  noitada na cidade, enquanto alguns permanecem no local. Dentre os que  ficam, Terry. Que tira suas roupas de piriguete para dar um mergulho.
Quem não adora dar um mergulho nu e solitário num lago frio da porra em plena noite?
Mas nem tudo são flores na vidinha de Terry, pois a jovem tem suas roupas roubadas por Scott, um dos monitores.
Esse Scott vive aprontando das suas, rapaz. O palhacinho sai correndo, mas...
Pois  é. O meninão pisa em uma armadilha implantada por vocês-sabem-quem e  fica pendurado de cabeça para baixo. Terry tenta ajudá-lo a sair de lá. A  moça foi correndo atrás dele com uma tolha pendurada no pescoço que  consecutivamente cobria-lhe as tetas. Mas a questão é:
Quando  ela se agacha um pouco, vemos que a toalha está presa de algum jeito  abaixo de suas mamas, para não deixar as mesmas a mostra. MAS OS PEITOS  DELA JÁ TINHAM APARECIDO ANTES!! E A BUNDA!! E ATÈ MESMO SUA MOITA!!  ENTÃO QUAL O SENTIDO DISSO????
Aliás,  sabia que próximo dia 25 de maio é o dia da toalha? Que também é dia do  nerd. Viu como as coisas se interligam nesse mundo, Ted?
Arf. Quanta besteira.
Wathever.  Terry vai procurar algo para cortar a corda que prende Scott, e este é  deixado sozinho. E o que acontece com um personagem secundário sozinho à  noite no meio do mato e pendurado de cabeça para baixo?
Jason, vai fundo que o prato é raso!
Ou  esse facão corta dos dois lados, ou tem lamina invertida ou Jason tem  um tipo específico de dislexia que o atrapalha um pouco na hora de matar  - que chato L – pois ele claramente está usando o lado errado de sua arma! E eu ainda reclamei da toalha.
Mesmo  assim Scott tem sua garganta cortada com uma precisão cirúrgica e vai  para um lugar melhor. Terry volta ao local e empacota também, mas a  morte dela é em off, então não dá pra mostrar.
Enquanto  os monitores que permaneceram no acampamento estão se entretendo sendo  chacinados, Paul, Ted e Ginny estão em um bar na cidade tendo outro tipo  de diversão, um pouco mais tradicional. Ted inclusive está dando em  cima da garçonete da única maneira que sabe. Eu iria chamar outro  especialista no assunto para dizer o que acha da cantada dele, mas Fábio  Junior não quis me atender.
Ginny  começa a dissertar sobre a lenda de Jason, dizendo que acha que ele  realmente possa estar vivo e traumatizado por ter visto a própria mãe  ser decapitada quando criança, e só esperando por vingança. Enfim, uma  literal psicologia de boteco.
Mas o que importa mesmo é que Ginny é linda até mesmo em um take onde aparece fazendo careta enquanto fala. Ai, ai...
*Ca-ham*! Voltemos.
De  volta ao acampamento, Vickie está se assanhando toda pra cima de Mark.  Ela inclusive lhe pergunta o que o levou a cadeira de rodas, no que o  rapaz responde que foi um acidente de moto. Depois pergunta na cara dura  se, apesar de ser um portador de necessidades especiais (ou cadeirante,  caso você seja politicamente incorreto), ainda dá no couro. Após a  afirmativa do menino, ela lhe propõe um baseado.
Oh, não!! Eles vão transar e fumar maconha!! Façam uma boa passagem para o além-vida.
Vicky  vai até seu quarto trocar sua calcinha preta por uma marrom. Não sei  que benefícios isso lhe trará na hora do sexo, mas enfim.
Ela inclusive passa perfume em sua vulva para, no caso de ter uma gonorréia horrenda que exala pus, Mark não sentir o cheiro.
E quem ri ao passar perfume na xana sozinha na frente do espelho?? QUEM, meu Deus???
Perto dalí, Mark está esperando a moça voltar para sair do atraso quando...
É.  Jason largou o terçado na fuça do coitado. E noooovamente o facão está  ao contrário! Não sei quem é mais tapado: Os maquiadores desse filme ou  eu que ainda fico reparando em defeitos técnicos em slasher movies.
Bom, dentro no recinto...
Que??? Mais um casal transando???
JASOOONN!! TEM OUTRO CASAL FAZENDO SEXO NAQUELE QUARTO ALÍÍÍ (sou fofoqueiro mesmo!)!!
O  serial killer número um dos nossos corações entra no quarto com um tipo  de flecha. Como esse é um casal aparentemente liberal, já que gosta de  dar uma com a porta aberta, Jason até pensa em fazer uma orgiazinha com  eles, mas daí lembra que tem uma aversão enorme a sexo e atravessa os  dois com a flecha sem cerimônia, na mesma posição bíblica em que  estavam!
*TCHÁÁÁ!!!!*
Não, galera. Isso não é orgasmo.
E o casalzinho se vai da mesma maneira que foram feitos: Durante o sexo.
E  eu fico imaginando como deve ser constrangedor morrer empalado com  outra pessoa. Não que existam muitas chances disso acontecer, mas sei  lá.
Enquanto  isso no bar, os rapazes tentam convencer Ginny de que Jason não passa  de uma lenda, como o Pé Grande, a Mula Sem Cabeça e a pizza diet. 
Paul  e a loirinha já estão mais pra lá do que pra cá e decidem voltar ao  acampamento, mas Ted fica para beber mais e ver se consegue ficar mais  idiota. Esta é sua última aparição no filme.
Isso  mesmo, ele sobrevive ileso. Sei o quanto vocês devem estar  decepcionados com isso, mas a vida é dura. O cara tá vivinho até hoje!  Dá uma olhada numa imagem recente dele!
É, tem gente que não muda mesmo. Safado!
De volta ao acampamento...
E  olha só quem quase íamos esquecendo! A senhorita Vickie  “Calcinha-marron-e-perfume-nas-partes”. Como não está achando seu  querido Mark – que já virou pudim faz tempo – ela vai procurá-lo no  quarto de Jeff e Sandra (a casal empalado). Que lugar melhor pra  procurar, não?
Mas ao tirar o lençol onde os dois supostamente estariam embrulhados... tchan, tchan tchan, tchaaaan...
É  JASON!!!!! Aparecendo pela primeira vez no filme!!!! Ele estava  estrategicamente deitado na cama e se escondendo debaixo do lençol até  alguém aparecer!!
Mas... E se ninguém aparecesse?? Não interessa, pois é o JASON!!!
E  a título de informação, nosso herói ainda não usa a famosa máscara de  hóquei aqui, e sim um saco na cabeça com um buraco no olho esquerdo. A  máscara só apareceria no filme seguinte.
Que foi? Ficou decepcionado com isso também? Ah, para de ser chato!
Vickie  se escora perto do corpo de Jeff (agora na parede!) onde morre com uma  facada no bucho. Tchau amor. Espero que o perfume que passou na vagina  ajude a retardar o odor durante a decomposição de seu corpo.
E  eu me pergunto por que Jason mudou a posição dos corpos. Devia ter  deixado Jeff e Sandra empalados mesmo. Seria mais divertido pros  legistas.
Paul  e Ginny estão de volta, e ficam ‘Barbie na caixa’ ao perceberem sangue  na cama de Jeff e Sandra (Jason continua movendo os corpos pela casa) e  ausência total de pessoas (vivas) no recinto.
De repente, Paul é atacado por Jason e entra num fight com o bicho...
Até se nocauteado. O assassino então começa a perseguir Ginny.
É, Ginny. Agora a casa caiu, minha filha.
A  loirutcha se esconde no banheiro. Ela vai tentar segurar a porta e  fugir pela janela ao mesmo tempo! Será que consegue? Será? Será? Se for a  mulher elástico, talvez sim.
Bom,  os dois travam uma perseguição ao clássico estilo “Tom & Jerry” por  um bom tempo, onde podemos destacar algumas cenas, como quando Ginny  entra em seu calhambeque...
Que não funciona (Ah, vá!) e recebe um ataque aéreo de Jason.
Outra  cena interessante é onde Ginny, provavelmente para revidar o ataque  aéreo de seu perseguidor, lhe revida com um ataque nas partes baixas.
Sacanagem,  Ginny! Golpe baixo não vale! Tá certo que você está sendo perseguida  por um psicopata horroroso que quer arrancar suas tripas e comê-las na  hora da merenda, mas jogue limpo!
Outra cena bizarra da perseguição é quando Ginny entra debaixo de uma cama para se esconder, quando...
É  surpreendida por um rato e fica apavorada! Por acaso ela esqueceu que  está sendo perseguida pelo serial killer mais famoso do cinema??
Não  sei se a garota está tão amedrontada a esse ponto, mas esse mijo é do  rato mesmo. Pelo menos eu acho. Se bem que é muito mijo prum rato só! E  não esqueçamos que Ginny bebeu pra caralho no bar. Enfim, fica aberto a  interpretações.
O fato é que Jason, que ficou rondando a cama por um tempo e estava prestes a procurar sua vítima em outro lugar...
Simplesmente ouve o mijo do rato e volta ao local!
Depois  dessa leseira toda, Ginny mais uma vez consegue escapar do diabo e  fugir mato adentro onde, por uma dessas incríveis coincidências que só  acontecem em filmes de terror...
Vai parar exatamente no barraco onde Jason vive. Ela decide buscar socorro lá, mas ao entrar...
Encontra  alguns corpos (o que Jason fazia com o cadáver de Terry aí, hein??) e a  cabeça de sua mãe - que ele parece cultuar - em cima de uma mesa e  rodeada por velas!!!
Aff!  Agora chega, senão vou revelar o final do filme (grande coisa) pra  vocês. Querem saber se Ginny se safará dessa ou não?? Ou se Paul ainda  vai dar as caras??? E veremos a cara de Jason??? Como será que ele é???  Será que ele parece o Gianecchini?? Descobriremos o truque do seu facão  de lamina invertida??? As respostas pra tudo isso, só assistindo pra  saber, campeão.
Corta! ______________________________________________
Este  filme marca a primeira participação ativa de Jason Voorhees na longa  série de filmes Sexta-Feira 13, já que no primeiro ele era apenas a  criança que tinha morrido afogada e impulsionado os assassinatos  cometidos por mãe. É uma continuação muito superior ao original, sem  dúvida. E mais ainda às continuações seguintes, pois nenhuma delas foi  tão bem dirigida e roteirizada quando este segundo filme, apesar de  algumas falhas técnicas e de lógica, algo que ocorreria com muito maior  freqüência e gravidade nos filmes seguintes.
Temos  um vilão de fato mais ameaçador que no Sexta-Feira original. Jason aqui  ainda não é um ser imortal dos filmes posteriores. Ele também aparece  correndo às vezes, apesar da lerdeza que o deixa ainda mais sinistro.
Um  dos pontos altos é o clímax, onde a personagem de Amy Steel utiliza de  um truque para abater Jason que, se por um lado é pouco verossímil, por  outro aplica alguma psicologia ao filme, coisa jamais vista em nenhum  outro da série. A conclusão também é interessante, pois é bastante dúbia  em relação a alguns acontecimentos e destino de alguns personagens.  Ficamos com dúvida de tal coisa aconteceu mesmo ou era um delírio, e se  alguns personagens morreram ou não.
Temos também uma participação especial de Betsy Palmer, que fez a grande assassina mãe de Jason no primeiro filme.
A  maioria dos personagens é caricata como sempre, mas alguns realmente  são bons. O jovem da cadeira de rodas Mark é um exemplo. E o fato de nem  todos os personagens secundários morrerem também foi uma boa, deixando  tudo menos clichê e mecânico.
É  um filme com uma boa aura de terror e suspense (auxiliada por uma  trilha excelente) que não envelheceu tanto com o passar do tempo. Apesar  de algumas mancadas, dá pra tomar uns bons sustos e assistir várias  vezes sem enjoar (pelo menos no meu caso).
NOTA: 8,3
 



 
