quarta-feira, 15 de junho de 2011

Uma análise do album King For a Day... Fool For a Lifetime do Faith No More


O post que eu queria publicar esta semana não ficaria pronto a tempo por força de energia negativa maior (heim?), então tive que antecipar a postagem sobre o FNM pra agora, embora não exista motivo aparente nenhum para eu estar lhes explicando isso.Primeiro porque vocês que me lêem (cerca de cindo almas renegadas) não se importam, segundo porque vossas mercês jamais perceberiam minha falcatrua colossal de adiamento, antecipação e troca de postagens (cuma?) se eu não tivesse dito. Mas fiquem atentos que o próximo post vai ficar o “bicho”! É, isso foi uma dica.

Quem é mais próximo deste ser que vos escreve (cerca de cindo almas igualmente renegadas) sabe que sou um grande fã de rock n’ roll desde moleque. Tudo bem que sou uma besta jurássica que abomina e despreza qualquer coisa que seja nova – leia ano 2000 em diante – e que por algum motivo ainda se orgulha disso. Mas fora isso, sou bastante cabeça aberta e relativamente eclético. Com ratificação no ‘relativamente’.
Das inumeras bandas que sou fã, o Faith No More é minha favorita de todos os tempos. Então vou aqui fazer um review pessoal sobre um album fantástico lançado por eles em 1995.

Mas antes, é bom um um breve recapitula da história da banda para refrescar a memoria ou apresentar o grupo à amiga dona de casa. É rapidinho.

Então, o recapitula

As imagens neste post são apenas ilustrativas e não estão em ordem cronológica. Fique esperto!

Surgido no início dos anos oitenta, o Fenemê (apelidinho pelo qual a banda é idioticamente chamada pelos fãs brasileiros mais íntimos, o que inclui euzinho mesmo) teve diversas formações, incluindo Courtney “eu não matei meu marido” Love, que não chegou a gravar nada de oficial com a banda.
Com uma formação já um pouco mais estabilizada, mas não definitiva, o FNM lança seu primeiro album We Care a Lot. A banda alcançou seu auge com a entrada do genial vocalista Mike Patton – que eu considero o melhor de todos os tempos – e com o lançamento do album The Real Thing (O qual eu tenho o vinil, Yeahh!). Daí por diante o Faith passou a ser uma das bandas de rock mais influentes e respeitadas dos anos noventa. O son dos caras era uma salada só, misturando rock n’ roll, funk (não do tipo carioca), rap, piano clássico, country, bossa nova (sério. Depois falo mais sobre isso), e até mesmo death metal, tornando o estilo do quinteto inrotulável.

Eles vão juntos até ao banheiro! Intimidade é uma merda, mesmo.

Comparações bestas com o Red Hot Chili Peppers pareciam inevitáveis, tanto pelas misturebas musicais quanto pelo estilo jocoso dos integrantes.
A banda tem um histórico de amor com o Brasil, tendo tocado várias vezes em nossas terras. Chegou até mesmo a tocar aqui em Manaus em 1991. Isso mesmo!! Aqui nesse fim de mundo que é um matagal só sem civilização (né Restart?)!
Antes que vocês me perguntem (sei que iriam), eu não fui ao tal show. Por dois motivos:
1)    Eu ainda não residia em manaus na época, e sim na minha terra natal.
2)    Em 1991 eu ainda não conseguia nem limpar a própria bunda sem ajuda da minha mãe.
Mas estamos saindo do foco. Agora vamos fiiiiinalmete ao King for a Day.

Fiiiiinalmente, o King For a Day

A banda mais animada do planeta. A empolgação desses caras contagia qualquer um.

Em 1994 a banda, que já tinha esperimentado o apogeu da glória com os albuns The Real Thing e o magnânimo Angel Dust, estava passando por momentos meio conturbandos. O guitarrista Jim “senhor abóboras gigantes” Martin havia sido demitido POR FAX (que nem o Clodovil) por questões de diferenças “soc, tum, pof!” musicais. Foi um back para os fãs, pois o cara era tipo um ícone do grupo, e a banda, a partir de então, encontrou dificuldades para fixar um guitarrista em seu lugar.
Angel Dust, o ultimo disco lançado por eles até então, tinha sido um sucesso de crítica e público, e parecia impossível superá-lo.
Pra completar, o mundo do rock – e da música em geral, e do mundo em geral (o mundo do mundo?? Complexo.) – lamentava a misteriosa morte de Kurt “estupre-me, eu não sou o único” Coubain.
Os músicos já não estavam mais tão entrosados. Com os caras sob pressão, o clima no estúdio era dos piores. Mas mesmo desunido, o Faith decidiu entrar em estúdio para gravar seu quinto album. E é dele que vou falar agora, fiiiiinalmente! Dessa vez juro!

Fiiiiinalmente! Dessa vez juro!

Mike Patton chegando ao enterro de sua própria popularidade

King For a Day… Fool For a Lifetime saiu do forno (Termo ridículo! Não sei porque usei...) em março de 1995, tendo suas guitarras gravadas pelo guitarrista contratado Trey Spruance e sob supervisão de um novo produtor: Andy Wallace.
O album foi recebido com frieza de início. A banda já não era febre fazia um tempinho. A crítica meio que caiu em cima e parte do público foi alí na venda comprar cigarros e não voltou mais.
Pra se ter uma idéia, a turnê de divulgação que estavam fazendo pelo Brasil foi cancelada na metade!
A banda parecia não ter mais o mesmo gás de dantes. Conhecido pelas peraltices enlouquecidas e absurdas no palco– como tentar se enforcar com cabos e peidar no microfone e cheirá-lo em seguida (só pra citar algumas das menos piores) – Mike Patton estava mais comportadinho nos concertos.

O guarda-chuva é pra se proteger dos ovos e tomates. A bengala é pra enfiar em algum engraçadiho da platéia. Não necessáriamente na cara.

O album também consolidou de vez uma questionável fama que a banda já vinha carregando desde o seu primeiro album de ser a pioneira do estilo new metal, graças à mistura de hip hop e elementos eletrônicos com rock pesado em algumas músicas, embora pouco disso tenha sido ouvido neste lançamento.
Patton sempre odiou tal “honra” em sua banda, justamente por detestar a música de bandas como Korn e Limp Bizkit, as quais ele chama de “músicas para adolescentes idiotas de treze anos”, e que o surgimento de tais bandas “é culpa das mães desses músicos ruins”. Boca sujaaaannn!!
Na minha opinião, comparar o Faith à essas bandas realmente é exagero e absurdo. Nada contra o new/nu metal – até gosto bastante de alguns grupos – mas o Fenemê (eu TENHO que parar de ser piegas!), em termos musicais é infinitamente superior.

Querida, encolhi os marmanjos

Demorou algum tempo até que os fãs e a crítica passassem a reconhecer o valor e as qualidades do King For a Day.  Hoje o album é tido, com muita razão, como um pequeno clássico e como um dos melhores da discografia da banda. Demorou-se para as estranhas músicas do CD serem entendidas e apreciadas.
Embora fenomenal, não é um album perfeito. Esta alcunha pertence ao disco anterior, o aclamado Angel dust.
As músicas do King for a Day são mais cruas, menos trabalhadas (a maioria) e ainda mais anti-comerciais que as de seu antecessor.A maturidade dos músicos e a variedade de estilos – algo desde sempre característico da banda – estão mais presente do que nunca. Há uma oscilação enorme de musicas pesadas com outras lentas. O experimentalismo também fala alto aqui, o que é ótimo! Infelizmente o album carece um pouco de teclados, algo característico do son do grupo.O papo é que na época das gravações o tecladista Roddy Bottum estava passando muito tempo consolando sua amiga íntima Courtney “entrei no artigo de novo” Love pela perda recente de seu marido Kurt “eu idem” Coubain, o que o tornou relapso no estúdio. Eu deixaria a vadia prá lá, mas cada um é cada um.

Uma fase difícil, quando os caras não tinham grana nem pra se vestirem

Mas talvez o maior charme do King for a Day... Fool For a Lifetime sejam sua inconstancia e sua imperfeição. E digo mais (sou o homem mais ousado do mundo): Talvez a desunião do grupo e a tensão no estúdio tenha contribuído para uma variedade – e seguindo a isso, uma qualidade – musical elevada. Algo comparável ao também fantástico Album Braco dos Beatles, cujas gravações conturbadas e as intrigas fizeram com que muitas músicas fossem gravadas individualmente, gerando o melhor album (na minha opinião) dos quatro rapazes. O estresse e o mal-humor são os pais da criatividade, é o que eu sempre digo. E fodam-se os músicos zen!!! #loshermanossuck
Enfim, KFAD não é um album conciso como os quatro anteriores, mas isso só o torna mais intrigante e menos enjoativo.
Acho que foi o CD que mais ouvi na vida. É incrível como nunca canso dele. Se eu tivesse que escolher um album favorito, acho que este receberia o título. Acreditem, King for a Day é uma viagem fenomenal! Farei a seguir uma rápida análise de cada uma das 14 faixas.

“Eu adoraria ficar jogando conversa fora com você, mas estou no meio da PORRA DE UM SHOW! Câmbio, desligo.”

Get Out: Uma introdução rápida com uma batida repetitiva e bem legal de bateria e um belo vocal de Patton, lembrando levemente a fase anasalada do album The Real Thing. Aqui, o rapaz canta sobre você se tornar com o tempo uma pessoa sem graça e igual a todo mundo, e como isso é desesperador.

Ricochet: Ótima música! É daquelas que grudam em sua cabeça logo nas primeiras audições e que de cara percebemos seu potencial de hit. Virou clipe, mas por algum motivo não figura entre as mais conhecidas do grupo. Ótimos riffs, ótimo refrão e ótima letra. E por eu ter utilizado a palavra ‘ótimo/a’ cinco vezes nesse trecho, pulemos.

Evidence: baladinha brega e grudenta com tecladinho vagabundo de cabaré. O vídeo dessa pérola assustou os fãs quando transmitido pelas primeiras vezes na Mtv, que acharam a banda mais pop do que nunca. É uma faixa bem legal, apesar de tudo.

The Gentle Art of Making Enemies: Música pesada que ao mesmo tempo remete ao lado burlesco do grupo. Tem várias alternancias de rítmos. Com um riff repetitivo e pesado, chega à um verso baixo e lento e explode no refrão. Com uma letranonsense, a música termina de um jeito bem engraçado.

Star A. D.: Com uma boa pegada jazzística, é uma das minhas favoritas do album. Uma música diferente e criativa, com bastante sax ao longo de seus pouco mais de três minutos. A letra fala sobre o quanto não importa se você é uma celebridade, todos acabaremos do mesmo jeito: MORTOS! Quê?? A letra não fala sobre isso????? Bem, foi o que eu entendi.
Ótimos vocais de Patton, mais uma vez.

Cuckoo for Caca: Uma das mais pesadas da bolacha. Patton grita insanamente em alguns momentos e Billy Gould detona ótimos trechos no baixo. Eu poderia dizer com alguma categoria que a letra fala sobre... Cocô! Isso mesmo, mas não o farei por falta de certeza. A música chega a parecer um death metal.

Fanboy de death metal entrão: QUÊ??? COMO OUSA DIZER QUE ESSA BANDINHA SE ASSEMELHA AOS DEUSES DO METAL??? BLASFEMADOR!!! SATANÁS COMERÁ SUAS ENTRANHAS E...

Eu: Cale-se, pequeno ser.

Caralho Voador: Aqui a coisa complica. Essa não só é a mais bizarra do CD como a mais bizarra da banda! Em uma das viagens ao Brasil, os caras se apaixonaram pelos rítmos nacionais e resolveram nos homenagear com uma música no estilo bossa nova (sei). Estranho é apelido. Patton ainda arrisca um trecho em português. Algo como “Eu não posso dirigir porque estou com o dedo enfiado no nariz”, mas com um sotaque pior que personagem italiano em novela da Globo.

Ugly in the Morning: Outra bem pesada, curta e simples. A letra parece falar sobre acordar com uma ressaca, ou simplesmente acordar cheio de náuseas após uma péssima noite de sono. No final, a música se torna propositalmente cacofônica e o canto alucinado de Patton pode até arrancar risadas.

Digging The Grave: Provavelmente a mais conhecida do album. O grande hit da parada é pesado, rápido, grudento e bem executado. Tinha um clipe legalzinho que rolava direto na Mtv na época. Não que eu me lembre disso pessoalmente.

Take This Bottle: Uma excelente balada romântica do disco. Take... mantém o estilão parecido com o de Evidence, mas com uma melodia e uma letra melhores. Uma das poucas faixas onde o teclado se evidencia e dita o rítmo da música. É grudenta pra cacete, também.

King For a Day: Outra das minhas favoritas. Excelente música que prova definitivamente que o Faith No More ainda estava no auge de sua criatividade. Tem um riff acústico, mas é pesada mesmo assim, principalmente na parte do solo de guitarra, onde Patton estraçalha mais uma vez seu vocal feroz. Bela base no contrabaixo, uma atmosfera sombria no teclado e uma excelente letra. Sem dúvida uma das melhores do album.

Wath a Day: Pra aliviar a tensão (não pensem besteiras, adolescentes!), uma música rápida, divertida e com um refrão bem pegajoso. Se tivessem estendido um pouquiiiiiinho mais ela (pelo menos repetido o refrão mais uma vez), ficaria perfeira.

The Last to Know: Putz! Outra das minhas favoritas. Composição linda e genial e a melhor balada do disco, se é que se pode classificá-la como tal, pois a música tem riffs bem pesados. Provavelmente a melhor melodia do album inteiro.

Just a Man: Outra genial e também uma das minhas favoritas – e juro que é a ultima vez que digo isso (até porque é a ultima faixa). A música final começa como um reggae (isso mesmo; reggae) bem lento, até que lá pro meio muda bruscamente para um riff tenso no baixo enquanto Patton disserta um poema, daí explode o refrão acompanhado de um coro encantador no maior estilo gospel (isso mesmo; gospel). Bela letra, também.

Colorindo o rock do jeito certo.

So, thats it! Após o King for a Day, o Faith lançou apenas mais um album antes de encerrar as atividades; o regular Album of the Year, em 1997.
Em 2009, mais de dez anos após o fim, a banda decidiu se reunir para algumas gigantescas turnês mundiais. A banda no momento se encontra novamente em um limbo, do qual não se sabe se sairá um novo album ou... nada.
Bom, apesar de achar difícil um novo material eu fico na torcida, já que a esperança tá alí coladinha com o Oscar Niemeyer.

Para encerrar, um video da música King For a Day ao vivo, que está ainda melhor que a versão de estúdio! By!!




15 comentários:

  1. Eita, até eu que não gosto muito de música gostei desse post. O que fudeu um pouco foi você tentando descrever as músicas. Cara, seria melhor se tivesse um pequeno link para elas, por que descrever uma música sem que a pessoa ouve fica meio difícil.

    Há braços.

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  2. Fala Pedro! Valew por ter gostado do post! Quanto a eu ter descrito as músicas, só fiz uma coisa q a maioria das resenhas mais apuradas de CDs fazem: Dão uma pequena descrição das musicas p atiçar a curiosidade. Daí a pessoa vai lá e baixa o album.
    Mas vlew pelo elogio e crítica, estamos aki pra isso. XP

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  3. O que falar de FNM? Sim, que Fenemê soa bem gay para uma banda tão víril quanto esta.

    Deste Albúm ouvi bem pouco, achando The Real Thing ainda o melhor!! Talvez por questão de afinidades músicais.

    Ando escutando muito outros trabalhos recentes do Mike como, as músicas italianas, de Mondo Cane e tomahawk!

    Enfim, belo texto, faltando apenas uma revisão melhor da ortografia!!

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  4. Pode crer Sybão. Adoro o The Real Thing também, mas ele é um album de rock mais convencional. Eu sou chegado numa parada mais experimental mesmo, e nesse quesito o King For a Day e o Angel Dust são prato cheio.

    Quanto a ortografia, eu reviso várias vezes mas sempre escapa algo errado, aff! By

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  5. Ahhh finalmente... isso é um teste pra saber se to conseguindo postar comentarios... acho q consegui... ahh pois eh, não conheço muito de bandas i tals mas seus coments são fodas!
    lol

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  6. Olá Bruno!!!
    Ah eu no momento estou trabalhando como arte-finalista, focando em CorelDraw e Photoshop. Mas lógico que não chego nem aos és daqueles mestres que vemos na net e em revistas. Sou uma profissional como outra qualquer mas acho que como estamos mais ou menhos na mesma área voc~e entende como é ruim quando veos pessoas tão á frente e não conseguirmos alcançá-las..e isso não porque queremos mas porque as outras pessoas e o mercado parece pressionar cada vez mais.

    Olha estava com saudades dos seus posts interessantes...
    Não ocnheço essa banda mesmo adorando certas vertentes do rock (pelo menos na cena góticaq em 200 surgiu uma ou outra banda de qualidade no novo século, como Switchblade Simpnohy - que já acabou e outras que eu não sei quais são porque se tem uma coisa que não me preocupa é com a fundação de uma banda..só curto o som mesmo rs).

    Mas capitulando...adorei a referencia da Courtney não matei meu marido (mesmo tendo matado u.u) do Martin sendo dmeitido como o CLodovil 0_0. Pô meu..eles precisavam fazer sessçoes de fotos constrangedoras com legumes gigantes de plástico e fotos só de cueca? O que o povo não faz para conseguir gravar um cd rs.

    bjs
    http://www.empadinhafrita.blogspot.com

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  7. Pode crer, Tsu. Estamos sempre querendo nos aperfeiçoar, principalmente aprender ferramentas novas q conhecidos já sabem faz tempo (e alguns nem fizeram facul).
    Nunca ouvi falar em Switchblade Simpnohy, mas uma das bandas góticas que gosto muito é o Lacuna Coil. Não sei se já ouviu.
    Valew por ter gostado do post! bjss

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  8. Muito bom o post! Concordo com vc em quase tudo, e adorei as legendas das fotos! Morri de rir! XD
    Its always funny until someone gets hurt, and then it's just hilarious!

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  9. Cara, curti a vera teu post! O KFAD é meu álbum preferido dos caras e da minha vida num geral!

    alguns detalhes: na gravação do KFAD, o Roddy tinha acabado de perder o pai, por isso ele tá meio "ausente" no disco;

    o Trey (do Mr. Bungle) saiu da banda por questões financeiras, parece que eles queriam pagar a ele um salário de roadie. apesar disso, considero o melhor guitarrista que já passou pelo FNM.

    dizem as más línguas que o KFAD é conceitual, lá pelo orkut a galera destrinchava bastante essa história, apesar de Just a Man ter sido composta pelo Billy para o seu pai.

    No mais é isso, sempre quis ler algo legal sobre esse grande álbum, e finalmente eu encontrei. parabéns!

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  10. Só esqueceu de mencionar a Absolut Zero que é fodástica, e na minha humilde opinião está entre as 5 melhores do KFAD.

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  11. Absolute Zero apesar de ser um B-SIDE sensacional (isso mesmo, b-side) não pertence oficialmente ao disco KFD e sim é um b-side do mesmo. Aliás um dos meus b-sides preferidos. Se fosse assim, ele teria que comentar Tb sobre a I Started a Joke, Spanish Eyes...por exemplo.
    Quanto a análise, gostei bastante Bruno! Parabéns! A maioria do que foi citado fez muito sentido pra mim! Muito bom mesmo, valeu!
    Só gostaria agora de ver análises do Album of the Year e do Introduce Yourself que tb são excelentes assim como os demais discos (análises do Real Thing e Angel Dust achamos facilmente, e até postei novamente no Orkut juntamente com essa do KFD...agora do Album e do Introduce..humm...essas queria ver mesmo viu...sei que é pedir muito maaaass...hehe)

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  12. /\ Ok sinhozinho do FNM, desculpe-me pela minha falta grave! Esqueci desse detalhe.

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  13. E muuuuito tempo depois da publicação desse post, eu na minha fome por FnM dei uma procurada no Googlezão sobre esse disco - particularmente, um dos meus preferidos - e olha só o que encontro: uma ótima análise que traduz muito bem o espírito desse álbum. Obrigado por ter o prazer de lê-lo.

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  14. Gostei do jeito que vc escreve, primeira vez aqui no blog. Muito bom.

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  15. Por muito tempo esse álbum foi menosprezado em meio aos clássicos dos 90´s (como o próprio Angel Dust, além do RATM, Stone Temple Pilots, Screaming Trees, Nirvana, Soundgarden etc). Com o tempo, passados 25 invernos, o álbum cresceu, se ressignificou e passou a ser cultuado, contrariando as previsões de que ele ficaria perdido naqueles tempos. Sempre foi pra mim um dos mais ouvidos, desde que "mergulhei no grunge (!?)" naqueles anos. Como você disse, ele passeia pelo punk, grunge, soul, new/nu metal etc. Na minha opinião, é o melhor do Faith no More.

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