Atrasado,
eu sei. Queria ter postado isso na Sexta-Feira 13 mesmo, mas não rolou. Faz bem
uns dois anos ou mais que fiz um Análise do filme Sexta-Feira 13 Parte II no
meu antigo blog e mais ou menos um ano que o repostei aqui. Muita gente me
pediu pra fazer de outro filme da série na época (tipo a minha mãe, um anão com
o qual eu praticava bulling e uma garota de programa que me deixou beijar na
boca), mas ano passado esqueci. Mas agora vai (ainda que atrasado)!
Sem mais
delongas, me acompanhem e se deliciem com essa maravilha da sétima arte que
reúne o melhor elenco desde O Poderoso Chefão II.
Após
alguns flashbacks dos filmes anteriores, o longa começa pra valer com a pequena
Tina ficando puta porque o pai bêbado chega em casa (que fica aos redores de
Cristal Lake) alterado e bate em sua mãe. A garota sai do recinto e entra numa
canoa. O pai a segue pra pedir desculpas...
...mas
Tina não perdoa e lança seu olhar 43 pro coroa com tal potência de Ki que faz a
ponte desmoronar e o cidadão cair na água.
Meda.
Daí já conclui-se que
essa menina tem algum superpoder bem estranho.
Ou que a
ponte era velha.
Daí
corta-se pra Tina (Lar Park-Lincoln) acordando mais velha e assustada no carro
com sua mãe Amanda (Walter Mercado).
Ambas
estão voltando para seu antigo lar para tentar curar o “paranormalismo” da moça
onde tudo começou com o auxílio do psicólogo/atra/nalista Dr. Crews.
Ao chegar,
nossa protagonista é recepcionada com reações diversas, como o auxílio cordial
do garanhão local, Nick, cheio intenções avassaladoras...
... e a malícia do bonde das recalcadas de plantão.
Tina então
inicia seu “tratamento” com o MC Crews... Digo... Dr. Crews, que a pede para
tentar mover uma caixa de fósforos, o que da nisso:
Olha, eu
não sei porque essa menina é tão bolada por ter esses superpoderes (fora o fato
de ter matado o pai naquele incidente inicial). Não sei vocês, mas eu fosse um
X-Man como ela iria curtir pra caralho.
Aliás, a
amiga dona de casa deve estar se indagando se ainda estamos mesmo vendo um
filme do Jason. Cama pessoal, eu não coloquei o VHS errado, logo logo vai
começar a putaria que todo mundo gosta.
Revoltada
com o Doutor, Tina vai pra beira do lago refletir. Subitamente, a moça fica
desejando intensamente que o pai ressuscite e saia milagrosamente com vida do
lago onde morreu.
Quer dizer
que ninguém nunca se deu ao trabalho de sequer tirar o corpo do homem debaixo
d’água e dar-lhe um enterro digno? Taí como ele era bem quisto.
Eis que
Tina não sabia que havia outro rapaz morto e esquecido nesse mesmo lago.
Sim, o
homem, o mito. Ao tentar trazer o pai de volta à vida com seus poderes, Tina
ressuscita Jason sem querer querendo. Pois é, esse é um daqueles filmes onde a
merda toda acontece por culpa do protagonista.
A moça
desmaia e nosso herói sai todo maroto do lago e desaparece. Não por muito
tempo, pois ali nas proximidades o carro de um casal acaba de pifar.
É, carros
não funcionando direito em filme de terror, sei o que você está pensando. Mike
e sua namorada Jane decidem ir a pé, mas não antes do jovem parar pra dar um
mijão no mato.
Mas ao
voltar, Mike encontra sua garota acompanhada (e também morta) de outro cara.
O coadjuvante medíocre e totalmente
esquecível corre na esperança de se salvar como se não fosse um coadjuvante
medíocre e totalmente esquecível, mas Jason o alcança sem no mínimo dar uma
carreirinha.
0 X 1
lógica.
Tina tem
um vislumbre de Mike sendo assassinado por Jason e tenta convencer sua mãe e o
doutor.
Quer dizer
que, além de mover as coisas com a mente, fazê-las entrar em combustão e
ressuscitar os mortos Tina também vê coisas que acontecem em sua ausência??
Acho que
essa menina tinha que fazer um crossover com Jesus ou com o Dr. Manhattan e não
com o Jason.
Perto dali, um casal
que não tem relevância nenhuma pra história (?) está acampando no meio do mato
sem motivo nenhum. Infelizmente pra eles quem vai aparecer aí pra dar um oi não
é o João Kleber. Não que isso fosse bom, mas vocês entenderam.
Ok, a
morte do cara é sem graça (Jason o atravessa com um soco. Normal), então concentremo-nos
no falecimento da fêmea, que à esta hora está só na barraca esperando seu homem
voltar. Eis que...
O
empata-fodas mais famoso do mundo entra sem bater pra dar cabo da moçoila. Falta
de respeito! E se ela estivesse nua?
A pobre
jovem cujo nome não faço questão de recordar tenta se safar com o velho truque
de se esconder dentro do saco de dormir. Sério, ela faz isso. Mas não à condenamos,
pois deve ser o mesmo sentimento universal de achar que o cobertor vai de
proteger das visagens da noite.
Mas nosso
herói mostra que nem mesmo sacos de dormir são páreos para ele, e arrasta a
garota pra fora da barraca...
E pow! Ele
taca a cabeça dela na árvore dentro do saco de dormir mesmo (caso você não
tenha visualizado bem a cena por motivos de .RMVB), porque com ele ninguém
pode.
E pra dar um toque
todo especial, Jason ainda utilizar sua técnica milenar de espalhar o sangue
mais fora do saco do que dentro e na cara dela, o que seria mais normal já que
o saco só abriu quando ele a jogou no chão.
No dia
seguinte no núcleo rico da trama, Tina e Nick batem um papo de boaça na beira
do lago.
Não sem alguém espreita-los. Mas
calma que dessa vez não é Jason...
É só Melissa, a bitch do filme,
espreitando o garanhão e torcendo para que a mocinha do filme não crie laços
coloridamente mais afetivos com o rapaz.
Quem nunca
espreitou um casal atrás de uma árvore com a bota do Beto Carreiro que atire a
primeira pedra.
Como diria
aquela música do Queen: It’s late, but not too late. E ela tentará sua revanche.
Logo, loguinho. No próximo quadro.
Mulher é
bicho ruim. Tina vai à casa ao lado onde estão os jovens festeiros perguntar
por Nick. Sabendo que o histórico de Tina envolvia passagens pelo sanatório,
Melissa usou um trouxa qualquer (o cinéfilo retardado do filme) e virou sua
jaqueta do avesso para fazer uma alusão à camisa de força. Reza a lenda que o bulling teve seu divisor de águas na história do ocidente nesta específica cena.
Tina sai
putona, chegando em casa e reclamando pra sua mãe e pro Dr. Crews que quer
parar o tratamento, que anda vendo gente morta e o caralho.
Dr. Crews
tenta convencê-la a acalmar a periquita e repensar a ideia de largar o tal
tratamento. Aliás, na cena acima o Doutor não está chorando. Está simplesmente
limpando a remela do olho enquanto fala, o que pode ser o cúmulo do desleixo
profissional ou algo bem cinematograficamente inovador. Infelizmente, analisando
sob a ótica do universo cru e distópico em que vivemos, a primeira opção é a
mais provável.
Tina não
gosta do papo do doc e usa seu poder da mente pra mover a televisão e jogar
na parede...
Poder que seria
muito útil sempre que Bruno De Luca aparecesse cobrindo o Rock In Rio.
A loira pula
fora e dá de cara com seu affair Nick, e pergunta se o primo que
ele estava esperando havia chegado, com a suspeita de que ele seja Mike, o
rapaz que ela viu ser assassinado por Jason à anteriori.
Pra quem
não sabe, o primo de Nick é realmente Mike, que como vimos já virou paçoca faz
tempo e o mocinho nem faz ideia.
Tina clama
por alguma evidencia pra comprovar sua teoria, eis que Nick abre a carteira pra
mostrar uma foto do primo.
Um sujeito homem que guarda uma foto do primo na carteira?? Huuumm,
melhor deixar um especialista no assunto analisar esse caso por mim.
Enquando isso, maaaaais um casal aleatório passeia pelo bosque, até que
a garota decide do nada tirar a roupa pra tomar banho nua no lago adjacente...
Pratica muito comum nesses filmes, o
que infelizmente gera resultados inesperados...
Como Jason
puxando seu pé embaixo d’água e te matando afogada, em uma das raras situações
onde Aquaman e Namor seriam úteis, mas cadê que esses caras aparecem? Assim
fica hard.
Enquanto Amanda
descobre que Dr. Crews é um pilantrão que só está interessado nos poderes de
sua filha ao invés de tentar realmente ajuda-la, Tina lê o resto do roteiro do
filme, percebe que o mesmo não tem salvação e foge de carro com mala e tudo, só
que pelo visto os deuses do cinema ainda à querem por perto...
Pois a
fofa tem um vislumbre de sua mãe sendo assassinada pelo Jasão no meio
da estrada...
O que a
faz perder o controle e sair da estrada, batendo com o carro em uma árvore...
...
Danificando o veículo e possivelmente a câmera acoplada no banco de traz que
esqueceram de tirar antes de passar pra essa cena.
Enquanto
isso, Jason se aproxima do núcleo “adolescentes de 25 anos” do filme, e
acompanhamos com ele uma situação interessante, onde nada menos que TRÊS casais
estão furunfando (devo ser o ultimo ser humanos à usar esse termo, mas tudo
bem) ao mesmo tempo. É putaria que não acaba mais! No meu tempo não tinha isso, não, moço. Quem conhece as regras dos filmes de terror, e mais
especificamente da aqui analisada franquia, sabe que disso não vai sair coisa
que preste.
Nosso
malvado favorito, perante seu farto banquete, faz uni-duni-dê e escolhe
primeiro o casal afro da direita que estava fodendo num trailer. Pois se quem é
jovem e transa em tais películas de horror já está condenado, quem é jovem,
transa e é negro tem -295% de chance de sobrar no final. E antes de vossa
senhoria, caro leitor, sonhar sobre a cogitação de me achar racista, pense em
quem estabeleceu essas regras, procure saber se eu já era vivo naquela época,
junte tudo e você encontrará a luz.
Pois bem,
o serial killer não perde tempo e dá cabo dos dois, esmagando a cara do
cabra...
E, com um dos mais inusitados acessórios que
já usou para mandar alguém para o tártaro, enfiando um mini-míssil ultra-fálico
no olho da donzela de ébano.
Bem
pertinho dali, Tina e Nick, que encontraram finalmente o corpo de Mike no meio
do mato, vão para a casa da moça atrás do antigo revolver de seu pai...
e acabam
descobrindo que Dr. Crews estava escondendo as evidencias da morte de Mike,
além de encontrarem alguns arquivos sobre Jason na gaveta do malandro.
Em seguida, Jason, zoeiro que só ele,
corta a energia da casa dos festeiros para facilitar seu trabalho. Curioso é
que ele tenta arrancar esse cabo duas vezes, mas não cortaram sua primeira
frustrada tentativa, o que demonstraria melhor sua sobreforça.
Mas isso
não importa, pois em poucos minutos nosso verdadeiro cavaleiro das trevas mata
a feia, o nerd e o bad boy descolado com cabelo de Elvis do filme, sobrando
apenas a peituda namorada do bad boy abaixo para os estereótipos estarem quase exterminados.
Aliás, na
sequencia acima, dá pra ver claramente (só em vídeo) a sombra de alguém se mexendo
na frente da rapariga, bem provavelmente o câmera ou o microfonista da bagaça.
Primeiro a câmera no carro, agora isso. Sério, o continuísta desse filme deve
tá vendendo pamonha no Irã hoje em dia.
Enfim,
Jason encontra a moça e a joga pela janela, algo fatal para a jovem, o que é
uma pena (me refiro aos peitos).
Entrementes,
Amanda (mãe de Tina, lembrem) e Dr. Crews estão no meio do mato procurando a
loirinha, após acharem o carro batido na árvore. Eis que Jason aparece com um
arpão e, pra não dar chance ao destino, o Doutor joga Amanda para o matador
para ter tempo de escapar. Danadão.
Enquanto
Nick vai tentar reunir seus amigos para todos saírem dali, Tina vai procurar
sua mãe no mato, e acaba encontrando Dr. Crews. Engraçado (ahaha) que essa
floresta é enorme, tanto que precisam andar de carro pelas estradas dela. Como
esse povo consegue se encontrar tão facilmente nela o tempo todo??
O doutor
revela à Tina delicadamente que sua mãe virou presunto e tenta convencê-la a
sair dali com ele, no que ela reluta. Eis que aparece alguém ali, que para a
surpresa de um total de zero pessoas, é Jason novamente.
Agora com
esse negócio aí que eu não sei o nome, mas que, se eu fosse de apostar, valeria
todas as minhas fichas que não tem pontas arredondadas.
Mas daonde
caralhos Jason tira tantos acessórios diferentes de uma hora pra outra???? No
dia em que descobrirmos se no Céu tem pão, encontraremos a resposta pra isso
também.
Tina e o
Doutor correm um pra cada, lado, e Jason opta por seguir o médico que é mais coroa
e corre mais lentamente (como se isso fizesse diferença no universo onde ele
vive).
Dito e
feito. Dr. Crews já era. Um dia triste pra psicologia fanfarrã.
Tina acha
vários corpos de pessoas posteriormente assassinadas por Jason ao longo do
filme (já que ele insiste nessa mania sem sentido de mover os corpos de lugar e
reuni-los próximos uns aos outros), incluindo o de sua mãe e esse aí abaixo...
E qual não
foi meu horror ao descobrir que Jason também mata manequins de peruca.
Eis que
Tina corre pra estrada e dá de cara com seu arqui-rival. Agora é treta, maluco!!
A aspirante
a Criss Angel usa seus poderes para enrolar o inimigo com galhos...
E
derrubá-lo na lama! PRUNK’D!!
Mas Tina
tá que tá e não se contenta com isso, pois a nossa heroína ainda arranca um
cabo do poste elétrico e move-o paranormalmente para a lama onde Jason está,
fazendo-o pegar choquinhos...
E isolando
a cena acima fora de seu contexto, Jason parece um desses caras que tem poder sobre
a eletricidade, tipo o Blanka ou o Pikachu.
Falando
nisso, eu adorava Pokémon. Tive vários ataques epiléticos assistindo, mas cada
um deles valeu a pena.
Tina imobiliza
seu algoz momentaneamente e corre até a casa ao lado da sua, mas o mascarado não perde tempo
e a persegue adentrando o lar e fazendo pose de impacto.
Sério, produtores,
colocar Jason entre balões não é nada assustador/ameaçador. Parem com isso.
Os dois
travam um combate de gato e rato, e bizarramente Jason, este eterno brincalhão,
arrancou a cabeça de Dr. Crews e colocou dentro de um vaso na casa de Tina. Em
que momento da trama ele fez isso, temo jamais saber.
Como a
zoeira de Tina não conhece fronteiras, a jovem usa seu poder mental para
arremessar o vaso com a cabeça em Jason, na cena mais hilária que já vi desde que
a velha do Titanic deu aquele gritinho ao jogar o Coração do Oceano no mar.
Achando que matou o rival, Tina corre ao
encontro de Nick e Melissa, a vilãzinha do filme que se fosse mexicana
provavelmente se chamaria Malvina ou algo assim.
Melissa
não gosta de ver os pombinhos se abraçando e decide ir embora, contradizendo o
conselho de seu amado. Eis que Jason aparece e à alveja com uma singela
machadada no meio da cara...
E à
arremessa com toda a sua força...
Hahaha, isso
foi legal de ver.
Jason imobiliza
Nick, e vendo que o bichão está prestes a matar seu boy magia, Tina ousa apertar sua
mascara com a força da mente até a mesma quebrar, mostrando-nos a atual face do
rapaz.
AI, CACETE!!! Pamela Voohees teve um filho com a Cripta, só pode!
Chega
dessa porra, caso você não tenha visto o filme, vai ter que baixar
ilegalmente alugar o DVD pra ver o imprevisível final disso, que envolver,
entre outras coisas, Tina ressuscitando seu pai (em estado conservado apesar de
há anos morto) para enfrentar Jason! Eu sei que parece piada, mas a vida é uma.
NOTA: Parei de dar notas faz tempo.
Sexta-Feira
13 parte VII é considerado um dos piores filmes da franquia do goleiro de
hóquei eunuco marombado com complexo de Édipo metade zumbi metade Highlander também
conhecido em Hollywood e na Brodway como Jason Voohees. Os motivos da infâmia
são a péssima direção, o desleixo de continuidade e o roteiro mirabolante
demais. Agora Jason enfrenta uma garota paranormal! Mas sabem qual a minha
opinião crítica e imparcial sobre as reclamações?? Bando de chatonildos!! Esse
é um dos filmes mais legais do Jason! E se o arqui-inimigo do assassino, Tommy
Jarvis, que já havia enfrentado o mascarado nos últimos três filmes, finalmente
parou de dar as caras, agora temos uma das protagonistas mais originais da
série (o que não carece de muito esforço aqui, eu sei) e a estreia de Kenny
Hodder no papel do serial killer, que viria a ser aclamado pelos fãs como o
Jason definitivo e tão venerado por essa galera que não transa quando Robert
Englund no papel de Freddy Kruegger.
Depois de
Ginny (Parte II) e Tommy Jarvis (Partes IV, V e VI), Tina é minha protagonista
favorita da série.
Ai, esse
filme é muito trash, acho que por isso o adoro, embora algumas coisas realmente
sejam bem irritantes, como já comentaram em sites, como o Bocadoinferno, por
exemplo, como o fato de Jason matar quase todo mundo menos os protagonistas,
pois isso deixa o óbvio no ar. Se alguns outros personagens sobrevivessem, como
a mãe de Tina, por exemplo, sobrevivessem, o elemento surpresa se faria mais
presente.
De resto,
um bando de atores pra lá de canastras cuja maioria quase não fez nada depois
disso, apesar do potencial de alguns (a bela Susan Jennifer Sullivan, interprete de Melissa, infelizmente faleceu em 2009 aos 46 anos). Destaque para a maquiagem de Kenny Hodder
como Jason, cheio de correntes e esqueletos à mostra, bem legal.
Sexta-Feira
13 Parte VII – A Matança Continua não tem mortes tão criativas e o senso de
humor de seu predecessor, o sexto e claramente superior filme, mas vai de boa e
é bem melhor que qualquer filme posterior da franquia, salve o remake de 2009.
Jamais
direi que não vale à pena ver, então vá em frente.
E por hoje
é so, espero que tenham curtido, até a próxima! Abssssssss