domingo, 1 de setembro de 2013

Cavaleiros do Zodíaco - Saintia Shô: Primeiras impressões


E pensar que houve uma época muito distante (fevereiro?) em que eu planejava publicar dois posts por mês. Rá! Andava meio desligado do recinto devido aos projetos musicais com a minha banda A Banda (sim, o nome da banda é A Banda) e também com a pós-graduação e também com o trabalho e com Dexter, Breaking Bad, Madmen, A Fazenda e alguns filmes, animes e livros. Existe todo um mundo fora daqui, acreditem, e ele é cruel e pouco flexível.

Mas eis que a fábrica de ideias e bons traços Masami Kurumada, ou alguém comendo eternamente pelas beiradas e preocupado em $uprir o vácuo deixado pelo termino de Lost Canvas e Episódio G, resolveu criar mais uma vertente da franquia dramática Os Cavaleiros do Zodíaco. Dessa vez, o novo mangá se passa em uma época pós Saga do Santuário e pré-Poseidon e desta vez foca em protagonistas femininas, as Amazonas, ou como diria o Milo nesse diálogo que é uma das cenas favoritas da minha vida, mulheres Cavaleiro.

Quem fica responsável pelos traços - e provavelmente pelo roteiro - é Kuori Chimaki, que eu não descobri se é homem ou mulher, mas cujo portfólio inclui a adaptação de Gudam Wing para mangá e um tal de Kimi No Maeru Bashô, que nunca li nem comi, só ouço falar. Ou nem isso.

Lançado pela Champion Red, o mangá teve um pequeno prólogo publicado mês passado, mas só em agosto o primeiro capitulo saiu da forma. Posso adiantar que não achei decepcionante, dado o elevado potencial pra ser o ramo mais babaca da franquia Saint Seiya. Potencial maior até que o do Ômega. Muita da boa aceitação da minha parte vem da personagem principal Shoko, que se destaca e diferencia entre os outros protagonistas de CdZ (Seiya, Tenma, Kouga, em menor grau Aiolia) não por ser uma mulher, pois isso o traço do Aiolia em Episódio G e o jeitinho do Kouga já meio que neutralizam o ineditismo do negócio, mas sim por ter uma personalidade bem oposta. Ao contrário de seus opostos masculinos e sofridos com o karma de serem Cavaleiros, Shoko parece gostar do que faz. Quando aparece no prólogo, tira sarro e é sarcástica com os vilões. E antes mesmo de se tornar uma mulher cavaleiro ou saber o que é isso, Shoko já demonstra gostar de lutar, já que é uma hábil praticante de artes marciais. E apesar de carregar um certo peso dramático - a ausência misteriosa da irmã e os pesadelos recorrentes - Shoko não parece ser depressiva e sofrida, mas sim uma garota normal (na medida do que é galácticamente possível) e pra cima, coisa rara em Seiya e nos outros, os quais, embora recebam uma força dos roteiro para sempre parecerem aqueles moleques marotos e piadeiros, não se livram da impressão de que são garotos sofridos que não tiveram infância e vivem para se foder protegendo uma deusa de pelugem roxa que só tem um vestido e desconhece o universo dos calçados. Claro que ainda é cedo pra definir a personalidade de uma personagem, mas são só primeiras impressões. É sério, pode ir lá no título do post pra conferir.
Saori fazendo a linha colegial

Alguns personagens das antigas já dão as caras no primeiro capítulo, uma delas sendo Saori, e nisso há um adendo diferencial no roteiro que me agradou bastante, o fato de mostrar a deusa indo para a escola, esta chamada Meteoro (risos). É legal porque sana aquelas curiosidades que sempre tivemos sobre o cotidiano normal dos personagens, algo que o Ômega também faz às vezes (sim, eu gosto do Ômega). Tipo, Saori, uma garota riquinha de 13 anos, finalmente sendo mostrada na escola, algo que seria mais do que natural para uma pessoa como ela. Daonde ela tira tempo pra administrar um Santuário na Grécia e salvar o mundo e ainda estudar ciências sociais em uma escola para meninas no Japão, aí já não me perguntem.

Bom, a vilã principal da saga é Éris. Sim, ela já apareceu em um dos filmes pra cinema dos Cavzod, mas como não deu as caras ainda não saberemos se o desenho da dita será o mesmo da vista no média metragem. Pelo menos a maçã dourada característica já se fez presente.
Shoko também ainda não apareceu de armadura no primeiro capítulo, mas sim no prólogo, que se passa depois. Sua constelação, ao contrário do que os programas de fofoca e a mídia internacional andam dizendo, não é a de Pégaso, e sim a de Cavalo Menor (Equuleus para os íntimos) constelação vizinha da de Seiya.

O traço de Kuori é bem bacana. Simples e limpo, tem algumas leves semelhanças com os traços de Shingo Araki e Shiori Teshirogui, valorizando Shoko, que aparece desenhada como uma menina linda, embora sua armadura seja uma cópia de uma das versões da de Pégaso, mas isso é pouco detalhe.

Enfim, quem é fã de um bom caça-níquel (e quem não?) e é aberto aos spin-offs de Cavaleiros, provavelmente vai gostar. Saintia Shô promete uma saga mais curta e minimalista, mas dependendo da aceitação pode durar aí um bom tempo.



E por hoje é só, curto mesmo, só pra molhar o bico. Caso você já tenha lido e achado uma vergonha, fique com esta bela canção para mostrar que a dignidade de Cavaleiros do Zodíaco já mandou tchau e abraço não é de hoje:






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